A ação humana no tempo — Resenha de Fábio Alves dos Santos (UFS) para o livro “Sob os tempos do equinócio: oito mil anos de história da Amazônia Central”, de Eduardo Góes Neves

Eduardo Góes Neves, arqueólogo brasileiro | Foto: Rui Gaudêncio

Resumo : Sob os tempos do equinócio : oito mil anos de história da Amazônia Central”, é o mais recente trabalho de Eduardo Góes Neves. No texto, o historiador, arqueólogo e antropólogo conta a história da ocupação da Amazônia central ao longo de oito mil anos, abrangendo o período de refúgio entre indígenas e europeus.

Palavras-chave : Arqueologia da Amazônia central, Floresta, Lixo orgânico.


Resultado de 15 anos de trabalho científico, o livro intitulado  Sob os tempos do equinócio : oito mil anos de história da Amazônia Central”, foi escrito por Eduardo Góes Neves. O autor apresenta o ofício da arqueologia, seus métodos, parâmetros, monitoramentos e os resultados reveladores das pesquisas recentes, que comprovam a ocupação da Amazônia central, no encontro dos rios Negro e Solimões, que contraria o senso comum de que a região sempre teria sido desabitado. É também objetivo do autor sugerir que a própria floresta teria como um de seus principais agentes o ser humano, produzindo lixo orgânico, realizando manejo de espécies e plantações.

Como fica evidente, o autor está longe de ser um neófito no campo da Arqueologia. Além de longo tempo como pesquisador, o professor do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE-USP), já orientou dezenas de Dissertações e Teses, coordenou o Grupo de Pesquisa “Ecologia Histórica dos Neotrópicos”, presidiu a Sociedade Brasileira de Arqueologia e tem atuação em pesquisa no cenário internacional. O livro recém-publicado consome sua atuação no Projeto Amazônia Central (PAC).

O livro é organizado em cinco capítulos, além de introdução e conclusão. Nos dois primeiros, o autor explora o ambiente na área de confluência dos rios Negro e Solimões, a identificação dos sítios e o trabalho neles realizados, os critérios de classificação dos dados, como comprovação de herança humana na transição Pleistoceno-Holoceno. Este último aspecto se concentra nos dados coletados no sítio Dona Stella, onde estão as evidências mais antigas disponíveis. Aqui o autor destaca que os achados, pontas de flechas bifaciais, se destacam por datarem do Holoceno Inicial. Explora as mudanças sociais e políticas no início do primeiro milênio da Era Comum.

Nos dois seguintes, a obra aborda a questão da cerâmica, a partir da fase Açutuba e da tradição Pocó-Açutuba e seu desaparecimento, que são elementos informativos do refinamento tecnológico dos povos que habitam a Amazônia Central. Os montículos de terra e as chamadas “terras pretas”, forte indicativo do movimento, ainda que temporário, de povoamentos no mínimo semi-sedentários também são elementos exploradores para compreender as dinâmicas intelectivas.

Por fim, o último capítulo explora, a partir das sobreposições de cerâmicas de pré-polícromas e policromas, os movimentos demográficos dos diferentes povos que ocuparam a região. Destaque-se que a presença de traços policromos, de caráter mais sofisticado, indica uma dinâmica social que permite a destinação de maior tempo àquelas pessoas para este tipo de atividade. O exame dos fluxos demográficos ao longo do terreno analisados ​​também identificou os resquícios de estruturas defensivas ao redor dos povoamentos, o que indica conflitos pela ocupação do território.

O texto estabelece um roteiro que principia situando ao leitor a trajetória na profissional do pesquisador, passa por uma justificativa das escolhas conceituais e metodológicas, apresenta as comprovações localizadas que possibilitaram a captação e finda com uma defesa de uma História Antiga dos povos indígenas. Como se vê, embora seja um texto de Arqueologia o diálogo com a História é um eixo central da construção. O próprio autor se identifica como praticante do domínio de uma Arqueologia Histórica. É significativo que tenha cursado a Graduação na década de 1980 foi em História antes de partir para os EUA onde cursou Mestrado e Doutorado em Antropologia.

Este trânsito por diferentes matrizes das chamadas Ciências Humanas (ou Sociais) é um dos fatores que explica a fluidez do texto e seu grau de alcance compreensivo mesmo por quem não tem formação em Arqueologia. A obra tem um fluxo narrativo que não lhe torna maçante pelo exagero comum do dialeto próprio dos diferentes campos. Por outro lado, um aspecto da relação com a História pode ser visto como uma das passageiras do texto. Ao procurar justificar a distinção entre saber histórico e arqueológico, do ponto de vista ontológico, Neves afirma que em História os documentos escritos são a fonte primordial, embora não única. Ora, já há bastante tempo o mito do documento escrito como fonte primeva da historiografia vem sendo superado a passos largos. Uma justificativa muito mais sólida de diferença entre as áreas é apresentada mais adiante, quando não se está mais discutindo esse tema, que remetem aos métodos e conceitos característicos da Arqueologia. Nisto sim, é possível perceber com muito mais clareza as distinções.

A obra apresenta desde logo os desafios da Arqueologia em um terreno como o da floresta amazônica. Ao longo da leitura vamos nos familiarizar com termos como terras baixas da América do Sul. Um leigo pode logo relacionar o nome com a extensão geográfica ao sul do continente, mas, na verdade se trata do território que está ao leste da Cordilheira dos Andes e que todos entendem pelo meio dos Incas (não confundem com Maias e Astecas que habitam outro pedaço do continente).

Neves nos apresenta um contexto muito distinto, a Amazônia Central. De pronto lutou como é desafiador identificar sítios arqueológicos muitas vezes situados em locais de mata fechada ou áreas propensas a inundações regulares.

São essas particularidades do terreno a base para a justificativa do uso de metodologias “híbridas” próprias da pesquisa arqueológica, mas comumente utilizadas em separado. Aqui uma grande lição que o autor apresenta: mais do que seguir a rigidez de método, é necessário registrar os procedimentos adotados e suas razões. É a realização deste movimento que possibilitou ao autor e seu grupo investigar a presença humana na Amazônia Central entre os séculos IV AEC e XVI EC. É o que permitiu, também, contrariar teses clássicas da Antropologia acerca da ocupação das florestas tropicais por nossa espécie, estabelecendo para o espaço investigado uma presença que remonta há 12 mil anos.

Tradições e fases cerâmicas, presença de terras pretas, montículos e cemitérios, resquícios de estruturas de defesa dos assentamentos. Este é, por fim, o percurso expresso no texto de Neves para nos conduzir à compreensão acerca da diversidade de formas de viver dos povos que ocupam a Amazônia há milênios. Some-se a essa estratégia a execução de um projeto editorial sóbrio, simples, claro, com textos breves, títulos de complementos realistas, fartamente ilustrados por mapas, quadros e fotografias que narram processos, imagens que tomam toda a largura da mancha e teremos uma grande contribuição, principalmente, aos profissionais da Arqueologia, Antropologia, História, Geografia e Sociologia.

O livro explora uma presença que deixou vestígios muitas vezes difíceis de localizar (como no caso dos restos cerâmicos), e outras vezes que passam despercebidos quando fora do olhar analítico do pesquisador disposto a diversificar suas formas de observação (como é o caso da composição vegetal da floresta). Assim, cumprir seus objetivos centrais de “reconstituir” a história da ocupação indígena da Amazônia central em escala milenar, métodos extrapolares e hipóteses para a compreensão de outras histórias e outros contextos na América do Sul. Ele deve, portanto, ser lido pelos profissionais dos domínios citados acima, como também por vulgarizadores da matéria, sobretudo na docência dos ensinos fundamental e médio.

Sumário de  Sob os tempos do equinócio –  Oito mil anos de história na Amazônia central

  • Introdução
  • O fazer arqueológico: materiais, métodos, práticas e conceitos
  • O começo: as primeiras evidências da presença indígena
  • Paisagens em construção: a natureza transformada
  • Montículos, terras pretas e cemitérios
  • Guerra e paz na virada do milênio
  • Conclusão — Por uma história antiga dos povos indígenas
  • Agradecimentos
  • Referências bibliográficas
  • Índice de mapas e figuras
  • Sobre o autor

Para ampliar a sua revisão da literatura


resenhista

Fábio Alves dos Santos é Doutor em Educação e professor do Departamento de Educação (DED) e do Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória) da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Entre outros trabalhos, publicou Das cadeiras isoladas ao Atheneu Sergipense: elite letrada e ofício docente em Sergipe no século XIX e Aprendizagem Histórica: espaços, suportes e experiências. ID LATTES: http://lattes.cnpq.br/7318880050555416; ID ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8969-3031; E-mail: [email protected].

 


Para citar esta resenha

NEVES, Eduardo Góes. Sob os tempos do equinócio : oito mil anos de história na Amazônia central. São Paulo: Editora UBU; Editora da USP, 2022. 224 p. Resenha de: SANTOS, Fábio Alves. Ação humana no tempo. Crítica Historiográfica . Natal, v.3, n.11, maio/jun., 2023. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/a-acao-humana-no-tempo-resenha-de-fabio-alves-dos-santos-ufs-para-o-livro-sob-os-tempos-do-equinocio-oito-mil-anos-de-historia-da-amazonia-central-de-eduardo-goes-neves/>. DOI:


© – Os autores que publicam em  Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir de seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA).

 

Crítica Historiográfica . Natal, v.3, n. 11, maio/jun., 2023 | ISSN 2764-2666

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A ação humana no tempo — Resenha de Fábio Alves dos Santos (UFS) para o livro “Sob os tempos do equinócio: oito mil anos de história da Amazônia Central”, de Eduardo Góes Neves

Eduardo Góes Neves, arqueólogo brasileiro | Foto: Rui Gaudêncio

Resumo : Sob os tempos do equinócio : oito mil anos de história da Amazônia Central”, é o mais recente trabalho de Eduardo Góes Neves. No texto, o historiador, arqueólogo e antropólogo conta a história da ocupação da Amazônia central ao longo de oito mil anos, abrangendo o período de refúgio entre indígenas e europeus.

Palavras-chave : Arqueologia da Amazônia central, Floresta, Lixo orgânico.


Resultado de 15 anos de trabalho científico, o livro intitulado  Sob os tempos do equinócio : oito mil anos de história da Amazônia Central”, foi escrito por Eduardo Góes Neves. O autor apresenta o ofício da arqueologia, seus métodos, parâmetros, monitoramentos e os resultados reveladores das pesquisas recentes, que comprovam a ocupação da Amazônia central, no encontro dos rios Negro e Solimões, que contraria o senso comum de que a região sempre teria sido desabitado. É também objetivo do autor sugerir que a própria floresta teria como um de seus principais agentes o ser humano, produzindo lixo orgânico, realizando manejo de espécies e plantações.

Como fica evidente, o autor está longe de ser um neófito no campo da Arqueologia. Além de longo tempo como pesquisador, o professor do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE-USP), já orientou dezenas de Dissertações e Teses, coordenou o Grupo de Pesquisa “Ecologia Histórica dos Neotrópicos”, presidiu a Sociedade Brasileira de Arqueologia e tem atuação em pesquisa no cenário internacional. O livro recém-publicado consome sua atuação no Projeto Amazônia Central (PAC).

O livro é organizado em cinco capítulos, além de introdução e conclusão. Nos dois primeiros, o autor explora o ambiente na área de confluência dos rios Negro e Solimões, a identificação dos sítios e o trabalho neles realizados, os critérios de classificação dos dados, como comprovação de herança humana na transição Pleistoceno-Holoceno. Este último aspecto se concentra nos dados coletados no sítio Dona Stella, onde estão as evidências mais antigas disponíveis. Aqui o autor destaca que os achados, pontas de flechas bifaciais, se destacam por datarem do Holoceno Inicial. Explora as mudanças sociais e políticas no início do primeiro milênio da Era Comum.

Nos dois seguintes, a obra aborda a questão da cerâmica, a partir da fase Açutuba e da tradição Pocó-Açutuba e seu desaparecimento, que são elementos informativos do refinamento tecnológico dos povos que habitam a Amazônia Central. Os montículos de terra e as chamadas “terras pretas”, forte indicativo do movimento, ainda que temporário, de povoamentos no mínimo semi-sedentários também são elementos exploradores para compreender as dinâmicas intelectivas.

Por fim, o último capítulo explora, a partir das sobreposições de cerâmicas de pré-polícromas e policromas, os movimentos demográficos dos diferentes povos que ocuparam a região. Destaque-se que a presença de traços policromos, de caráter mais sofisticado, indica uma dinâmica social que permite a destinação de maior tempo àquelas pessoas para este tipo de atividade. O exame dos fluxos demográficos ao longo do terreno analisados ​​também identificou os resquícios de estruturas defensivas ao redor dos povoamentos, o que indica conflitos pela ocupação do território.

O texto estabelece um roteiro que principia situando ao leitor a trajetória na profissional do pesquisador, passa por uma justificativa das escolhas conceituais e metodológicas, apresenta as comprovações localizadas que possibilitaram a captação e finda com uma defesa de uma História Antiga dos povos indígenas. Como se vê, embora seja um texto de Arqueologia o diálogo com a História é um eixo central da construção. O próprio autor se identifica como praticante do domínio de uma Arqueologia Histórica. É significativo que tenha cursado a Graduação na década de 1980 foi em História antes de partir para os EUA onde cursou Mestrado e Doutorado em Antropologia.

Este trânsito por diferentes matrizes das chamadas Ciências Humanas (ou Sociais) é um dos fatores que explica a fluidez do texto e seu grau de alcance compreensivo mesmo por quem não tem formação em Arqueologia. A obra tem um fluxo narrativo que não lhe torna maçante pelo exagero comum do dialeto próprio dos diferentes campos. Por outro lado, um aspecto da relação com a História pode ser visto como uma das passageiras do texto. Ao procurar justificar a distinção entre saber histórico e arqueológico, do ponto de vista ontológico, Neves afirma que em História os documentos escritos são a fonte primordial, embora não única. Ora, já há bastante tempo o mito do documento escrito como fonte primeva da historiografia vem sendo superado a passos largos. Uma justificativa muito mais sólida de diferença entre as áreas é apresentada mais adiante, quando não se está mais discutindo esse tema, que remetem aos métodos e conceitos característicos da Arqueologia. Nisto sim, é possível perceber com muito mais clareza as distinções.

A obra apresenta desde logo os desafios da Arqueologia em um terreno como o da floresta amazônica. Ao longo da leitura vamos nos familiarizar com termos como terras baixas da América do Sul. Um leigo pode logo relacionar o nome com a extensão geográfica ao sul do continente, mas, na verdade se trata do território que está ao leste da Cordilheira dos Andes e que todos entendem pelo meio dos Incas (não confundem com Maias e Astecas que habitam outro pedaço do continente).

Neves nos apresenta um contexto muito distinto, a Amazônia Central. De pronto lutou como é desafiador identificar sítios arqueológicos muitas vezes situados em locais de mata fechada ou áreas propensas a inundações regulares.

São essas particularidades do terreno a base para a justificativa do uso de metodologias “híbridas” próprias da pesquisa arqueológica, mas comumente utilizadas em separado. Aqui uma grande lição que o autor apresenta: mais do que seguir a rigidez de método, é necessário registrar os procedimentos adotados e suas razões. É a realização deste movimento que possibilitou ao autor e seu grupo investigar a presença humana na Amazônia Central entre os séculos IV AEC e XVI EC. É o que permitiu, também, contrariar teses clássicas da Antropologia acerca da ocupação das florestas tropicais por nossa espécie, estabelecendo para o espaço investigado uma presença que remonta há 12 mil anos.

Tradições e fases cerâmicas, presença de terras pretas, montículos e cemitérios, resquícios de estruturas de defesa dos assentamentos. Este é, por fim, o percurso expresso no texto de Neves para nos conduzir à compreensão acerca da diversidade de formas de viver dos povos que ocupam a Amazônia há milênios. Some-se a essa estratégia a execução de um projeto editorial sóbrio, simples, claro, com textos breves, títulos de complementos realistas, fartamente ilustrados por mapas, quadros e fotografias que narram processos, imagens que tomam toda a largura da mancha e teremos uma grande contribuição, principalmente, aos profissionais da Arqueologia, Antropologia, História, Geografia e Sociologia.

O livro explora uma presença que deixou vestígios muitas vezes difíceis de localizar (como no caso dos restos cerâmicos), e outras vezes que passam despercebidos quando fora do olhar analítico do pesquisador disposto a diversificar suas formas de observação (como é o caso da composição vegetal da floresta). Assim, cumprir seus objetivos centrais de “reconstituir” a história da ocupação indígena da Amazônia central em escala milenar, métodos extrapolares e hipóteses para a compreensão de outras histórias e outros contextos na América do Sul. Ele deve, portanto, ser lido pelos profissionais dos domínios citados acima, como também por vulgarizadores da matéria, sobretudo na docência dos ensinos fundamental e médio.

Sumário de  Sob os tempos do equinócio –  Oito mil anos de história na Amazônia central

  • Introdução
  • O fazer arqueológico: materiais, métodos, práticas e conceitos
  • O começo: as primeiras evidências da presença indígena
  • Paisagens em construção: a natureza transformada
  • Montículos, terras pretas e cemitérios
  • Guerra e paz na virada do milênio
  • Conclusão — Por uma história antiga dos povos indígenas
  • Agradecimentos
  • Referências bibliográficas
  • Índice de mapas e figuras
  • Sobre o autor

Para ampliar a sua revisão da literatura


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Fábio Alves dos Santos é Doutor em Educação e professor do Departamento de Educação (DED) e do Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória) da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Entre outros trabalhos, publicou Das cadeiras isoladas ao Atheneu Sergipense: elite letrada e ofício docente em Sergipe no século XIX e Aprendizagem Histórica: espaços, suportes e experiências. ID LATTES: http://lattes.cnpq.br/7318880050555416; ID ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8969-3031; E-mail: [email protected].

 


Para citar esta resenha

NEVES, Eduardo Góes. Sob os tempos do equinócio : oito mil anos de história na Amazônia central. São Paulo: Editora UBU; Editora da USP, 2022. 224 p. Resenha de: SANTOS, Fábio Alves. Ação humana no tempo. Crítica Historiográfica . Natal, v.3, n.11, maio/jun., 2023. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/a-acao-humana-no-tempo-resenha-de-fabio-alves-dos-santos-ufs-para-o-livro-sob-os-tempos-do-equinocio-oito-mil-anos-de-historia-da-amazonia-central-de-eduardo-goes-neves/>. DOI:


© – Os autores que publicam em  Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir de seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA).

 

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