Amor e luta – Resenha de Moisés Santos Reis Amaral (PMF/BA) sobre o livro “Gente de Lampião: Dadá e Corisco”, de Antônio Amaury Corrêa de Araújo

Antônio Amaury Corrêa de Araújo| Imagem: Cangaçologia

Resumo: Em “Gente de Lampião: Dadá e Corisco”, Antônio Amaury Corrêa de Araújo narra a vida de Dadá e Corisco no cangaço, explorando suas origens e desafios. A obra, reconhecida por especialistas, combina relatos orais com análises históricas. Apesar de limitada pela ênfase na oralidade, representa uma contribuição valiosa à historiografia do cangaço, destacando-se pelo estilo narrativo envolvente e pelas entrevistas com contemporâneos.

Palavras-chave: Cangaço, Dadá, Corisco.


Gente de Lampião: Dadá e Corisco, de Antônio Amaury Corrêa de Araújo, um dos mais renomados autores sobre cangaço, foi publicado pela Editora Real em sua quarta edição de 2021. Este livro de síntese histórica narra os eventos na vida de Dadá e Corisco, o segundo casal mais notório da história do cangaço, abordando o período antes e durante o banditismo, incluindo a tentativa de fuga em 1940. A obra é amplamente reconhecida por especialistas no tema.

Natural de Boa Esperança do Sul e odontólogo, Antônio Amaury Corrêa de Araújo dedicou-se com paixão ao estudo do fenômeno social do cangaço. Suas mais de seis décadas de pesquisa no Nordeste resultaram em mais de vinte trabalhos, seja individualmente ou em coautoria. Este livro em particular é fruto de sua amizade com a ex-cangaceira Dadá, que sobreviveu ao último combate do cangaço, no qual seu marido Corisco faleceu. Durante anos, Amaury cultivou a confiança de Dadá, chegando a hospedá-la por seis meses em São Paulo. Ela foi a principal fonte de narrativas do livro, complementadas por relatos de ex-companheiros de cangaço, recolhidos pelo autor. A obra, dividida em 22 capítulos e contendo mais de trezentas páginas, finaliza com uma “Galeria de fotos”, apresentando um valioso acervo iconográfico do cangaço.

No primeiro capítulo, o autor descreve a infância de Dadá no sertão pernambucano nas primeiras décadas do século XX. Narrado em primeira pessoa, o texto revela as casas de taipa onde Dadá viveu, o convívio com seus irmãos, a dura rotina de buscar água a léguas de distância, além de seus primeiros encontros com cangaceiros. Este capítulo consegue capturar de forma eficaz o ambiente sertanejo da época.

O segundo capítulo foca em Corisco, abordando sua vida desde a infância. O autor viajou para Alagoas, entrevistando pessoas e coletando documentos para relatar a trajetória de Cristino Gomes da Silva Cleto, conhecido como Corisco. O leitor é introduzido aos primeiros anos de vida do personagem, seu primeiro homicídio em defesa da honra, um ato comum no Nordeste daquele período, que o levou a fugir e buscar refúgio sob a proteção de Lampião, tornando-se um dos seus homens de confiança.

No terceiro capítulo, o foco é o início do interesse de Corisco por Dadá, baseado nas memórias da ex-cangaceira. Aos 13 anos, Dadá foi cortejada por Corisco, apesar das objeções de sua mãe. O autor narra a evolução desse relacionamento, desde a hostilidade inicial de Dadá até o surgimento de um afeto complicado pelo homem que se tornou seu protetor. O texto aborda com respeito e sensibilidade os desafios enfrentados por Dadá, especialmente no que tange ao tema do sexo.

O quarto capítulo revela os talentos artísticos dos cangaceiros. Geralmente dados a festas e bailes em locais tranquilos, convidavam moças locais para dançar ao som da sanfona, tocada por músicos regionais. Além disso, alguns cangaceiros possuíam habilidades naturais para música e composição. O autor transcreve canções e trovas que falam do sertão, dos combates, do amor, e que glorificam figuras como Lampião e outros cangaceiros famosos.

No quinto capítulo, a narrativa se volta para uma viagem específica de Corisco, Dadá e seu grupo pelas caatingas alagoanas. Este segmento, extraído das memórias de Dadá, destaca sua coragem e ternura, ilustrada por um momento em que acolhe uma criança desconhecida em seus braços, sob o olhar admirado de seu marido.

O sexto capítulo, similar ao quarto, aborda a predileção dos cangaceiros por festas. O leitor percebe a tensão subjacente, mesmo nos momentos de descontração, quando músicos eram forçados a acompanhar o grupo e tocar para os cangaceiros dançarem por horas. Este capítulo é marcado por tensão, mortes e extorsões.

O sétimo capítulo conta a história do irmão de Dadá, Pedro, que após ser punido pelas volantes devido à associação da irmã com o cangaço, decide juntar-se ao bando de Corisco, encontrando um fim trágico meses depois por um disparo acidental.

No oitavo capítulo, são narrados os desafios enfrentados por Dadá e Otília, esposa do cangaceiro Mariano, durante a gravidez, quando o grupo é forçado a fugir para encontrar um lugar seguro para o parto. O autor, pela primeira vez, contrasta o relato de Dadá com fontes primárias, citando uma carta de Mariano ao vigário responsável por acolher seu filho recém-nascido.

Do nono ao décimo quinto capítulo, o autor descreve uma série de eventos isolados na vida de Corisco e Dadá no cangaço, retratando as diversas aventuras e perigos dessa vida errante. A narrativa se destaca pelo uso frequente de diálogos em linguagem rústica.

O décimo sexto capítulo discute as condições socioeconômicas e o cenário de violência que levaram muitos sertanejos a se tornarem cangaceiros, oferecendo ao leitor uma reflexão profunda sobre o tema.

Nos capítulos décimo sétimo e décimo oitavo, são traçados perfis biográficos de homens que serviram a Corisco ao longo dos anos, destacando a lealdade e devoção ao “Diabo Loiro”, exemplificada pela batalha no “Rio do Peixe”.

Corisco e Dadá, em imagem colorizada (Crédito Rubens Antonio) | Imagem: aventurasnahistoria.uol.

No décimo nono capítulo, é relatado um episódio marcante envolvendo o cangaceiro Gato, conhecido por sua crueldade, que tenta resgatar sua companheira presa, causando várias mortes como vingança, antes de ser abatido em Piranhas, Alagoas.

O vigésimo capítulo narra o evento mais impactante do cangaço: o ataque a Angico e a morte de Lampião e outros nove cangaceiros. A narrativa oferece uma perspectiva única dos membros do grupo de Corisco que, não estando na batalha, ouviram o tiroteio à distância e depois receberam a notícia da morte do líder.

O vigésimo primeiro capítulo analisa as repercussões do ocorrido no capítulo anterior, enfocando no desmantelamento das redes de apoio ao cangaço e no impacto moral da morte de Lampião sobre os cangaceiros. O autor também relata a vingança de Corisco no episódio conhecido como O Massacre da Fazenda Patos.

No capítulo final, são descritos os momentos finais do fenômeno do cangaço, incluindo a rendição dos bandos, a tentativa de fuga de Dadá e Corisco e o derradeiro confronto que resultou na amputação da perna de Dadá e na morte de Corisco, abatido pelas forças policiais do tenente José Osório de Farias, o famoso Zé Rufino. A narrativa, contada sob a perspectiva de Sérgia Ribeiro, a Dadá, é envolvente e detalhada.

Como ponto negativo, destaca-se a ênfase exclusiva na oralidade, sem um diálogo efetivo com outras fontes, limitando o rigor científico da obra. Por outro lado, como aspectos positivos, ressalta-se as entrevistas com contemporâneos e o registro de histórias que poderiam ter se perdido com o tempo, além do estilo narrativo do autor que transmite ao leitor a emoção de cada batalha e episódio narrado por Dadá. A obra representa uma contribuição significativa para a historiografia do tema, cumprindo os objetivos centrais anunciados por seu autor.

Sumário de Gente de Lampião: Dadá e Corisco

  • Dadá menina
  • Como forja-se um cangaceiro
  • Escolhendo o amor
  • Cantos de guerra e de amor
  • Uma viagem atribulada
  • Harmônica de Guilhermino
  • A morte do irmão de Dadá
  • Na serra dos periquitos
  • O Raso da Catarina
  • Tiroteio em Salinas
  • Um corpo sem cabeça
  • Um som estranho
  • Casamento no cangaço, Corisco e Dadá
  • Coragem tem hora
  • O triste fim de Herculano Borges
  • Por que se mata ou morre
  • Cabras de Corisco
  • Rio do Peixe
  • Os cangaceiros invadem Piranhas
  • A morte de Lampião e a vingança de Corisco
  • A agonia do cangaço
  • Matarem Corisco e balearam Dadá

Para ampliar a sua revisão da literatura


Resenhista

Moisés Santos Reis Amaral é mestre (UFS) e licenciado (AGES) em História e atua como professor de História na cidade de Fátima (PMF/BA). Entre outros trabalhos, publicou o “Manual didático do professor de História: História local e aprendizagem significativa” (2019). ID LATTES: https://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do; ID ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5676-8762; E-mail: [email protected].


Para citar esta resenha

ARAÚJO, Antônio Amaury Corrêa de. Gente de Lampião: Dadá e Corisco. 4ed. Cajazeiras: Real, 2021. 328p. Resenha de: AMARAL, Moisés Santos Reis. Amor e Luta. Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.13, set./out., 2023. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/amor-e-luta-resenha-de-moises-santos-reis-amaral-sobre-o-livro-gente-de-lampiao-dada-e-corisco-de-antonio-amaury-correa-de-araujo/>.


© – Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA).

 

Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n. 13, set./out., 2023 | ISSN 2764-2666

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Antônio Amaury Corrêa de Araújo| Imagem: Cangaçologia

Resumo: Em “Gente de Lampião: Dadá e Corisco”, Antônio Amaury Corrêa de Araújo narra a vida de Dadá e Corisco no cangaço, explorando suas origens e desafios. A obra, reconhecida por especialistas, combina relatos orais com análises históricas. Apesar de limitada pela ênfase na oralidade, representa uma contribuição valiosa à historiografia do cangaço, destacando-se pelo estilo narrativo envolvente e pelas entrevistas com contemporâneos.

Palavras-chave: Cangaço, Dadá, Corisco.


Gente de Lampião: Dadá e Corisco, de Antônio Amaury Corrêa de Araújo, um dos mais renomados autores sobre cangaço, foi publicado pela Editora Real em sua quarta edição de 2021. Este livro de síntese histórica narra os eventos na vida de Dadá e Corisco, o segundo casal mais notório da história do cangaço, abordando o período antes e durante o banditismo, incluindo a tentativa de fuga em 1940. A obra é amplamente reconhecida por especialistas no tema.

Natural de Boa Esperança do Sul e odontólogo, Antônio Amaury Corrêa de Araújo dedicou-se com paixão ao estudo do fenômeno social do cangaço. Suas mais de seis décadas de pesquisa no Nordeste resultaram em mais de vinte trabalhos, seja individualmente ou em coautoria. Este livro em particular é fruto de sua amizade com a ex-cangaceira Dadá, que sobreviveu ao último combate do cangaço, no qual seu marido Corisco faleceu. Durante anos, Amaury cultivou a confiança de Dadá, chegando a hospedá-la por seis meses em São Paulo. Ela foi a principal fonte de narrativas do livro, complementadas por relatos de ex-companheiros de cangaço, recolhidos pelo autor. A obra, dividida em 22 capítulos e contendo mais de trezentas páginas, finaliza com uma “Galeria de fotos”, apresentando um valioso acervo iconográfico do cangaço.

No primeiro capítulo, o autor descreve a infância de Dadá no sertão pernambucano nas primeiras décadas do século XX. Narrado em primeira pessoa, o texto revela as casas de taipa onde Dadá viveu, o convívio com seus irmãos, a dura rotina de buscar água a léguas de distância, além de seus primeiros encontros com cangaceiros. Este capítulo consegue capturar de forma eficaz o ambiente sertanejo da época.

O segundo capítulo foca em Corisco, abordando sua vida desde a infância. O autor viajou para Alagoas, entrevistando pessoas e coletando documentos para relatar a trajetória de Cristino Gomes da Silva Cleto, conhecido como Corisco. O leitor é introduzido aos primeiros anos de vida do personagem, seu primeiro homicídio em defesa da honra, um ato comum no Nordeste daquele período, que o levou a fugir e buscar refúgio sob a proteção de Lampião, tornando-se um dos seus homens de confiança.

No terceiro capítulo, o foco é o início do interesse de Corisco por Dadá, baseado nas memórias da ex-cangaceira. Aos 13 anos, Dadá foi cortejada por Corisco, apesar das objeções de sua mãe. O autor narra a evolução desse relacionamento, desde a hostilidade inicial de Dadá até o surgimento de um afeto complicado pelo homem que se tornou seu protetor. O texto aborda com respeito e sensibilidade os desafios enfrentados por Dadá, especialmente no que tange ao tema do sexo.

O quarto capítulo revela os talentos artísticos dos cangaceiros. Geralmente dados a festas e bailes em locais tranquilos, convidavam moças locais para dançar ao som da sanfona, tocada por músicos regionais. Além disso, alguns cangaceiros possuíam habilidades naturais para música e composição. O autor transcreve canções e trovas que falam do sertão, dos combates, do amor, e que glorificam figuras como Lampião e outros cangaceiros famosos.

No quinto capítulo, a narrativa se volta para uma viagem específica de Corisco, Dadá e seu grupo pelas caatingas alagoanas. Este segmento, extraído das memórias de Dadá, destaca sua coragem e ternura, ilustrada por um momento em que acolhe uma criança desconhecida em seus braços, sob o olhar admirado de seu marido.

O sexto capítulo, similar ao quarto, aborda a predileção dos cangaceiros por festas. O leitor percebe a tensão subjacente, mesmo nos momentos de descontração, quando músicos eram forçados a acompanhar o grupo e tocar para os cangaceiros dançarem por horas. Este capítulo é marcado por tensão, mortes e extorsões.

O sétimo capítulo conta a história do irmão de Dadá, Pedro, que após ser punido pelas volantes devido à associação da irmã com o cangaço, decide juntar-se ao bando de Corisco, encontrando um fim trágico meses depois por um disparo acidental.

No oitavo capítulo, são narrados os desafios enfrentados por Dadá e Otília, esposa do cangaceiro Mariano, durante a gravidez, quando o grupo é forçado a fugir para encontrar um lugar seguro para o parto. O autor, pela primeira vez, contrasta o relato de Dadá com fontes primárias, citando uma carta de Mariano ao vigário responsável por acolher seu filho recém-nascido.

Do nono ao décimo quinto capítulo, o autor descreve uma série de eventos isolados na vida de Corisco e Dadá no cangaço, retratando as diversas aventuras e perigos dessa vida errante. A narrativa se destaca pelo uso frequente de diálogos em linguagem rústica.

O décimo sexto capítulo discute as condições socioeconômicas e o cenário de violência que levaram muitos sertanejos a se tornarem cangaceiros, oferecendo ao leitor uma reflexão profunda sobre o tema.

Nos capítulos décimo sétimo e décimo oitavo, são traçados perfis biográficos de homens que serviram a Corisco ao longo dos anos, destacando a lealdade e devoção ao “Diabo Loiro”, exemplificada pela batalha no “Rio do Peixe”.

Corisco e Dadá, em imagem colorizada (Crédito Rubens Antonio) | Imagem: aventurasnahistoria.uol.

No décimo nono capítulo, é relatado um episódio marcante envolvendo o cangaceiro Gato, conhecido por sua crueldade, que tenta resgatar sua companheira presa, causando várias mortes como vingança, antes de ser abatido em Piranhas, Alagoas.

O vigésimo capítulo narra o evento mais impactante do cangaço: o ataque a Angico e a morte de Lampião e outros nove cangaceiros. A narrativa oferece uma perspectiva única dos membros do grupo de Corisco que, não estando na batalha, ouviram o tiroteio à distância e depois receberam a notícia da morte do líder.

O vigésimo primeiro capítulo analisa as repercussões do ocorrido no capítulo anterior, enfocando no desmantelamento das redes de apoio ao cangaço e no impacto moral da morte de Lampião sobre os cangaceiros. O autor também relata a vingança de Corisco no episódio conhecido como O Massacre da Fazenda Patos.

No capítulo final, são descritos os momentos finais do fenômeno do cangaço, incluindo a rendição dos bandos, a tentativa de fuga de Dadá e Corisco e o derradeiro confronto que resultou na amputação da perna de Dadá e na morte de Corisco, abatido pelas forças policiais do tenente José Osório de Farias, o famoso Zé Rufino. A narrativa, contada sob a perspectiva de Sérgia Ribeiro, a Dadá, é envolvente e detalhada.

Como ponto negativo, destaca-se a ênfase exclusiva na oralidade, sem um diálogo efetivo com outras fontes, limitando o rigor científico da obra. Por outro lado, como aspectos positivos, ressalta-se as entrevistas com contemporâneos e o registro de histórias que poderiam ter se perdido com o tempo, além do estilo narrativo do autor que transmite ao leitor a emoção de cada batalha e episódio narrado por Dadá. A obra representa uma contribuição significativa para a historiografia do tema, cumprindo os objetivos centrais anunciados por seu autor.

Sumário de Gente de Lampião: Dadá e Corisco

  • Dadá menina
  • Como forja-se um cangaceiro
  • Escolhendo o amor
  • Cantos de guerra e de amor
  • Uma viagem atribulada
  • Harmônica de Guilhermino
  • A morte do irmão de Dadá
  • Na serra dos periquitos
  • O Raso da Catarina
  • Tiroteio em Salinas
  • Um corpo sem cabeça
  • Um som estranho
  • Casamento no cangaço, Corisco e Dadá
  • Coragem tem hora
  • O triste fim de Herculano Borges
  • Por que se mata ou morre
  • Cabras de Corisco
  • Rio do Peixe
  • Os cangaceiros invadem Piranhas
  • A morte de Lampião e a vingança de Corisco
  • A agonia do cangaço
  • Matarem Corisco e balearam Dadá

Para ampliar a sua revisão da literatura


Resenhista

Moisés Santos Reis Amaral é mestre (UFS) e licenciado (AGES) em História e atua como professor de História na cidade de Fátima (PMF/BA). Entre outros trabalhos, publicou o “Manual didático do professor de História: História local e aprendizagem significativa” (2019). ID LATTES: https://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do; ID ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5676-8762; E-mail: [email protected].


Para citar esta resenha

ARAÚJO, Antônio Amaury Corrêa de. Gente de Lampião: Dadá e Corisco. 4ed. Cajazeiras: Real, 2021. 328p. Resenha de: AMARAL, Moisés Santos Reis. Amor e Luta. Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.13, set./out., 2023. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/amor-e-luta-resenha-de-moises-santos-reis-amaral-sobre-o-livro-gente-de-lampiao-dada-e-corisco-de-antonio-amaury-correa-de-araujo/>.


© – Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA).

 

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