Diálogos na prática – Resenha de Brenda Kerolle (UFS) sobre o “Dicionário do Ensino de História”, organizado por Marieta de Moraes Ferreira e Margarida Maria Dias de Oliveira

Marieta de Moraes Ferreira e Margarida Maria Dias de Oliveira | Fotos: IH/UFRJ/SIGAA/UFRN

Resumo: O livro “Dicionário do Ensino de História” aborda uma ampla gama de tópicos relacionados ao ensino de história, incluindo a história cronológica, temática e local, bem como métodos de ensino e aprendizagem, políticas curriculares e diretrizes, educação patrimonial e tecnologias emergentes. Outros temas incluem cultura histórica, códigos disciplinares, estereótipos, fontes e narrativas históricas. O livro também explora tópicos como mudança e permanência, consciência histórica, causa e consequência, e a progressão do conhecimento histórico. O volume inclui contribuições de uma ampla variedade de autores e autoras, bem como coordenadoras que ajudaram a organizar a obra.

Palavras-chave: Ensino de História, Dicionário, Formação de Professores de História.

Dialogues in practice – Brenda Kerolle’s review of Dictionary of History Teaching, organized by Marieta de Moraes Ferreira and Margarida Maria Dias de Oliveira.

Abstract: The book “Dictionary of History Teaching” covers a wide range of topics related to history teaching, including chronological, thematic and local history, as well as teaching and learning methods, curriculum policies and guidelines, heritage education and emerging technologies. Other topics include historical culture, disciplinary codes, stereotypes, sources, and historical narratives. The book also explores topics such as change and permanence, historical awareness, cause and effect, and the progression of historical knowledge. The volume includes contributions from a wide variety of authors as well as coordinators who helped organize the work.

Keywords: History Teaching, Dictionary, History Teacher Training.


O Dicionário de Ensino de História surge com a pretensão de subsidiar pesquisadores e professores em suas práticas de atuação relacionadas ao campo histórico. Ele apresenta uma coleção de verbetes escolhidos a partir de três dimensões: relações com a teoria, métodos e historiografia; diálogo e a produção relativa ao currículo; e as ações, atividades e conhecimentos relativos à aprendizagem.

A obra foi pensada através da visualização da necessidade destes conhecimentos básicos por pesquisadores no programa de Mestrado Profissional de Ensino de História (ProfHistória), com o objetivo de funcionar como suporte para estes professores inseridos na pós-graduação.

A seleção dos verbetes não fora realizada de forma aleatória, tão pouco sem fundamentação histórica metodológica, porém é importante pontuar que ao se escolher os que iriam compor o livro, alguns não foram completados neste momento. Nas primeiras páginas do livro, ainda na apresentação, as organizadoras destacam o estabelecimento das dimensões supracitadas e os caráteres discursivos que proporcionaram os critérios para a seleção e organização dos verbetes, inclusive a sua ordem alfabética de exposição.

No geral, os autores apresentam os verbetes de forma individual ou em pares como são os casos de “Mudança e permanência” e “Causa e consequência”. Podemos constatar que a construção do conceito não segue um único aspecto teórico que identifique os diversos fundamentos epistemológicos do autor. Essa multiplicidade tem um efeito muito positivo na construção de dicionários, possibilitando a identificação de diálogos entre diferentes perspectivas teóricas. Além disso, constatamos que muitos conceitos são apresentados a partir de uma perspectiva histórica, mostrando como foram pensados ​​ao longo de diversas matrizes epistemológicas e considerando os debates atuais.

Assim, além de ser um instrumento de reflexão sobre a construção do conhecimento relacionado ao Ensino de História, este dicionário fornece uma forma específica de pensar a História do Ensino de História e, de forma mais geral, sobre a História da educação brasileira. A abordagem dos autores mostra como o conhecimento histórico da escola foi concebido em diferentes momentos históricos.

Tendo em vista o caráter de composição massiva que se trás com um dicionário, a proposta estabelecida no livro transfigura-se por outra formação ao sistematizar os verbetes. Por isso, entendo que a existência de uma escrita voltada não só para a base epistemológica da palavra proporciona a maior fluidez na leitura e entendimento para a utilização no dia a dia escolar e da pesquisa.

Como obra coletiva, o livro é escrito com diferentes estilos, trazendo mais riqueza em sua composição, apresentando um diálogo claro rico entre Pedagogia e o Ensino de História. Como ciência, a História muda sob diferentes perspectivas, seu ensino como disciplina deve ser orientado e reorientado para a compreensão do ser humano como um ser histórico e social que faz, consome e muda visões. Sendo assim, a existência (não de apenas um dicionário, mas) de dicionários que se reformulem de tempos em tempos de acordo com a História é de extrema importância para dar significados às práticas do ensino em História.

Na obra é possível enxergar o destaque às disciplinas escolares, em especial no Ensino de História, as diferentes perspectivas em acordo com a diferenciação do público e suas necessidades socioculturais. Isso altera as finalidades de seu ensino. No geral, entendemos que a obra entra em consonância com a maioria das propostas curriculares brasileiras para o Ensino de História, que visam à formação do pensamento crítico e à busca pela identificação do aluno como ser histórico.

O objetivo da História como disciplina pode ser o de permitir ao aluno tornar-se sujeito de sua própria História e favorecer à compreensão do contexto em que está inserido. Além do ensino pragmático, trata de questões que sensibilizam as pessoas para criar mudanças sociais, por exemplo, questões identitárias somadas ao Ensino de História, que podem levar ao autoconhecimento e ao reforço do sentimento de pertença. Dessa forma, os verbetes facilitam um entendimento mais amplo do ensino e e um melhor conhecimento da História como desenvolvedor de potencias educativas.

Embora a construção seja própria de cada autor, no geral da obra é possível observar dois grandes grupos: os que fundamentam os conceitos com foco epistemológico e os que dialogam sobre a criticidade/aplicabilidade de tais apontamentos.

Os verbetes alinham percepções sobre ideias básicas para o cotidiano do professor de História em sala de aula como as ideias de acontecimentos, aprendizagem e anacronismo.

Anacronismo | Imagem: DepositoPhotos.Com

Também discorrem sobre as práticas como currículo, didática, conhecimento histórico. Eles compõem, como já ressaltamos, uma união de visões teórico-metodológicas com perspectivas da prática pedagógica no Ensino de História do professor formador.

Além dos conceitos, os autores chamam a atenção para algumas concepções básicas da pesquisa histórica, tais como: os acontecimentos são criados pelos historiadores segundo uma narrativa histórica construída; o anacronismo é um dos maiores erros que um historiador pode cometer; o conhecimento histórico vem do presente; importância do registro histórico e do método de análise; e as interpretações históricas sempre envolvem escolhas e esquecimentos.

O debate transcorrido em todo o livro, fundamentado em conceitos e procedimentos acadêmicos e tácitos é importante para o desenvolvimento profissional do pesquisador que tem por meta uma pós-graduação. É também possível enxergar a aplicabilidade do livro para professores na pós-graduação, como também para aqueles que estão em sala de aula ou iniciando seus estudos na graduação.

Posso afirmar, por fim, que o dicionário aqui apresentado possibilita a compreensão do Ensino de História como objeto de pesquisa e campo situado entre os outros campos da História e da educação. O livro oferece conceitos básicos a todos os pesquisadores interessados ​​no assunto, além de reflexões sobre a História da educação, a História do Ensino de História e a pesquisa histórica em geral. Além disso, o Dicionário é uma importante ferramenta de pesquisa para todos os professores de História que trabalham no Ensino Fundamental, podendo também ajudar na preparação das suas aulas.

Sumário do Dicionário de Ensino de História

  • Apresentação | Marieta de Moraes Ferreira e Margarida Maria Dias de Oliveira
  • Acontecimento | Luís César Castrillon Mendes e Renilson Rosa Ribeiro
  • Anacronismo | Sandra Regina Ferreira de Oliveira
  • Aprendizagem | Marta Lima
  • Apropriações | Nathalia Helena Alem
  • Causa e consequência | Wesley Garcia Ribeiro Silva
  • Círculos concêntricos | Nikon Mullet Pereira
  • Código disciplinar | Luis Fernando Cerri
  • Conhecimento histórico acadêmico | Paulo Knauss
  • Conhecimento histórico escolar | Cristiani Bereta da Silva
  • Consciência histórica | Estevão de Rezende Martins
  • Continuidade e ruptura | Cristina Meneguello
  • Cultura histórica | Rebeca Gontijo
  • Currículo de História | Carmen Gabriel
  • Didática da História | Oldimar Cardoso
  • Diferença e semelhança | Mauro Coelho
  • Diretrizes curriculares | Marcus Dezemone
  • Educação patrimonial | Almir Oliveira
  • Estereótipo | Carla Meinerz
  • Fontes | Verena Alberti
  • História | Temístocles Cezar
  • História cronológica | Juliana Teixeira
  • História integrada | Mariana Guglielmo
  • História local | Aryana Costa
  • História temática | Helenice Rocha
  • Livro didático | Itamar Freitas
  • Livro didático regional | Maria Telvira da Conceição
  • Memória | Carmem Zeli de Vargas Gil
  • Método de ensino | Circe Bittencourt
  • Mudança e permanência | Fernando Seffner
  • Narrativa histórica | Itamar Freitas
  • Novas tecnologias | Anita Lucchesi e Dilton C. S. Maynard
  • Periodização | Márcia de Almeida Gonçalves
  • Política curricular | Cláudia Sapag Ricci
  • Problematização | Anita Correia Lima de Almeida e Keila Grinberg
  • Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) | Jandson Soares e Margarida Dias
  • Progressão do conhecimento histórico | Flávia Caimi
  • Testemunhos | Marieta de Moraes Ferreira
  • Transposição didática | Ana Maria Monteiro
  • Referências
  • Sobre as coordenadoras
  • Sobre as autoras e os autores

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Resenhista

Brenda Kerolle Lima do Nascimento Santos – Acadêmica em Pedagogia pela Universidade Federal de Sergipe. Publicou, entre outros trabalhos, “Creche em pauta: qual o seu papel segundo estudantes do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Sergipe?” e “Comparação: entre tarefas e conversas com crianças”. Facebook: Brenda Kerolle; Instagran: @brendakerolle; ID LATTES: https://lattes.cnpq.br/8082489777771700;  ID ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8530-8802; E-mail: [email protected].


Para citar esta resenha

FERREIRA, Marieta de Moraes; OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de Oliveira (Org.) Dicionário de Ensino de História. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2019. 248p. Resenha de: KEROLLE, Brenda. Diálogos na prática. Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.12, jul./ago., 2023. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/dialogos-na-pratica-resenha-de-dicionario-do-ensino-de-historia-organizado-por-marieta-de-moraes-ferreira-e-margarida-maria-dias-de-oliveira/>. DOI:


© – Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA).

 

Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n. 12, jul./ago., 2023 | ISSN 2764-2666

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Diálogos na prática – Resenha de Brenda Kerolle (UFS) sobre o “Dicionário do Ensino de História”, organizado por Marieta de Moraes Ferreira e Margarida Maria Dias de Oliveira

Marieta de Moraes Ferreira e Margarida Maria Dias de Oliveira | Fotos: IH/UFRJ/SIGAA/UFRN

Resumo: O livro “Dicionário do Ensino de História” aborda uma ampla gama de tópicos relacionados ao ensino de história, incluindo a história cronológica, temática e local, bem como métodos de ensino e aprendizagem, políticas curriculares e diretrizes, educação patrimonial e tecnologias emergentes. Outros temas incluem cultura histórica, códigos disciplinares, estereótipos, fontes e narrativas históricas. O livro também explora tópicos como mudança e permanência, consciência histórica, causa e consequência, e a progressão do conhecimento histórico. O volume inclui contribuições de uma ampla variedade de autores e autoras, bem como coordenadoras que ajudaram a organizar a obra.

Palavras-chave: Ensino de História, Dicionário, Formação de Professores de História.

Dialogues in practice – Brenda Kerolle’s review of Dictionary of History Teaching, organized by Marieta de Moraes Ferreira and Margarida Maria Dias de Oliveira.

Abstract: The book “Dictionary of History Teaching” covers a wide range of topics related to history teaching, including chronological, thematic and local history, as well as teaching and learning methods, curriculum policies and guidelines, heritage education and emerging technologies. Other topics include historical culture, disciplinary codes, stereotypes, sources, and historical narratives. The book also explores topics such as change and permanence, historical awareness, cause and effect, and the progression of historical knowledge. The volume includes contributions from a wide variety of authors as well as coordinators who helped organize the work.

Keywords: History Teaching, Dictionary, History Teacher Training.


O Dicionário de Ensino de História surge com a pretensão de subsidiar pesquisadores e professores em suas práticas de atuação relacionadas ao campo histórico. Ele apresenta uma coleção de verbetes escolhidos a partir de três dimensões: relações com a teoria, métodos e historiografia; diálogo e a produção relativa ao currículo; e as ações, atividades e conhecimentos relativos à aprendizagem.

A obra foi pensada através da visualização da necessidade destes conhecimentos básicos por pesquisadores no programa de Mestrado Profissional de Ensino de História (ProfHistória), com o objetivo de funcionar como suporte para estes professores inseridos na pós-graduação.

A seleção dos verbetes não fora realizada de forma aleatória, tão pouco sem fundamentação histórica metodológica, porém é importante pontuar que ao se escolher os que iriam compor o livro, alguns não foram completados neste momento. Nas primeiras páginas do livro, ainda na apresentação, as organizadoras destacam o estabelecimento das dimensões supracitadas e os caráteres discursivos que proporcionaram os critérios para a seleção e organização dos verbetes, inclusive a sua ordem alfabética de exposição.

No geral, os autores apresentam os verbetes de forma individual ou em pares como são os casos de “Mudança e permanência” e “Causa e consequência”. Podemos constatar que a construção do conceito não segue um único aspecto teórico que identifique os diversos fundamentos epistemológicos do autor. Essa multiplicidade tem um efeito muito positivo na construção de dicionários, possibilitando a identificação de diálogos entre diferentes perspectivas teóricas. Além disso, constatamos que muitos conceitos são apresentados a partir de uma perspectiva histórica, mostrando como foram pensados ​​ao longo de diversas matrizes epistemológicas e considerando os debates atuais.

Assim, além de ser um instrumento de reflexão sobre a construção do conhecimento relacionado ao Ensino de História, este dicionário fornece uma forma específica de pensar a História do Ensino de História e, de forma mais geral, sobre a História da educação brasileira. A abordagem dos autores mostra como o conhecimento histórico da escola foi concebido em diferentes momentos históricos.

Tendo em vista o caráter de composição massiva que se trás com um dicionário, a proposta estabelecida no livro transfigura-se por outra formação ao sistematizar os verbetes. Por isso, entendo que a existência de uma escrita voltada não só para a base epistemológica da palavra proporciona a maior fluidez na leitura e entendimento para a utilização no dia a dia escolar e da pesquisa.

Como obra coletiva, o livro é escrito com diferentes estilos, trazendo mais riqueza em sua composição, apresentando um diálogo claro rico entre Pedagogia e o Ensino de História. Como ciência, a História muda sob diferentes perspectivas, seu ensino como disciplina deve ser orientado e reorientado para a compreensão do ser humano como um ser histórico e social que faz, consome e muda visões. Sendo assim, a existência (não de apenas um dicionário, mas) de dicionários que se reformulem de tempos em tempos de acordo com a História é de extrema importância para dar significados às práticas do ensino em História.

Na obra é possível enxergar o destaque às disciplinas escolares, em especial no Ensino de História, as diferentes perspectivas em acordo com a diferenciação do público e suas necessidades socioculturais. Isso altera as finalidades de seu ensino. No geral, entendemos que a obra entra em consonância com a maioria das propostas curriculares brasileiras para o Ensino de História, que visam à formação do pensamento crítico e à busca pela identificação do aluno como ser histórico.

O objetivo da História como disciplina pode ser o de permitir ao aluno tornar-se sujeito de sua própria História e favorecer à compreensão do contexto em que está inserido. Além do ensino pragmático, trata de questões que sensibilizam as pessoas para criar mudanças sociais, por exemplo, questões identitárias somadas ao Ensino de História, que podem levar ao autoconhecimento e ao reforço do sentimento de pertença. Dessa forma, os verbetes facilitam um entendimento mais amplo do ensino e e um melhor conhecimento da História como desenvolvedor de potencias educativas.

Embora a construção seja própria de cada autor, no geral da obra é possível observar dois grandes grupos: os que fundamentam os conceitos com foco epistemológico e os que dialogam sobre a criticidade/aplicabilidade de tais apontamentos.

Os verbetes alinham percepções sobre ideias básicas para o cotidiano do professor de História em sala de aula como as ideias de acontecimentos, aprendizagem e anacronismo.

Anacronismo | Imagem: DepositoPhotos.Com

Também discorrem sobre as práticas como currículo, didática, conhecimento histórico. Eles compõem, como já ressaltamos, uma união de visões teórico-metodológicas com perspectivas da prática pedagógica no Ensino de História do professor formador.

Além dos conceitos, os autores chamam a atenção para algumas concepções básicas da pesquisa histórica, tais como: os acontecimentos são criados pelos historiadores segundo uma narrativa histórica construída; o anacronismo é um dos maiores erros que um historiador pode cometer; o conhecimento histórico vem do presente; importância do registro histórico e do método de análise; e as interpretações históricas sempre envolvem escolhas e esquecimentos.

O debate transcorrido em todo o livro, fundamentado em conceitos e procedimentos acadêmicos e tácitos é importante para o desenvolvimento profissional do pesquisador que tem por meta uma pós-graduação. É também possível enxergar a aplicabilidade do livro para professores na pós-graduação, como também para aqueles que estão em sala de aula ou iniciando seus estudos na graduação.

Posso afirmar, por fim, que o dicionário aqui apresentado possibilita a compreensão do Ensino de História como objeto de pesquisa e campo situado entre os outros campos da História e da educação. O livro oferece conceitos básicos a todos os pesquisadores interessados ​​no assunto, além de reflexões sobre a História da educação, a História do Ensino de História e a pesquisa histórica em geral. Além disso, o Dicionário é uma importante ferramenta de pesquisa para todos os professores de História que trabalham no Ensino Fundamental, podendo também ajudar na preparação das suas aulas.

Sumário do Dicionário de Ensino de História

  • Apresentação | Marieta de Moraes Ferreira e Margarida Maria Dias de Oliveira
  • Acontecimento | Luís César Castrillon Mendes e Renilson Rosa Ribeiro
  • Anacronismo | Sandra Regina Ferreira de Oliveira
  • Aprendizagem | Marta Lima
  • Apropriações | Nathalia Helena Alem
  • Causa e consequência | Wesley Garcia Ribeiro Silva
  • Círculos concêntricos | Nikon Mullet Pereira
  • Código disciplinar | Luis Fernando Cerri
  • Conhecimento histórico acadêmico | Paulo Knauss
  • Conhecimento histórico escolar | Cristiani Bereta da Silva
  • Consciência histórica | Estevão de Rezende Martins
  • Continuidade e ruptura | Cristina Meneguello
  • Cultura histórica | Rebeca Gontijo
  • Currículo de História | Carmen Gabriel
  • Didática da História | Oldimar Cardoso
  • Diferença e semelhança | Mauro Coelho
  • Diretrizes curriculares | Marcus Dezemone
  • Educação patrimonial | Almir Oliveira
  • Estereótipo | Carla Meinerz
  • Fontes | Verena Alberti
  • História | Temístocles Cezar
  • História cronológica | Juliana Teixeira
  • História integrada | Mariana Guglielmo
  • História local | Aryana Costa
  • História temática | Helenice Rocha
  • Livro didático | Itamar Freitas
  • Livro didático regional | Maria Telvira da Conceição
  • Memória | Carmem Zeli de Vargas Gil
  • Método de ensino | Circe Bittencourt
  • Mudança e permanência | Fernando Seffner
  • Narrativa histórica | Itamar Freitas
  • Novas tecnologias | Anita Lucchesi e Dilton C. S. Maynard
  • Periodização | Márcia de Almeida Gonçalves
  • Política curricular | Cláudia Sapag Ricci
  • Problematização | Anita Correia Lima de Almeida e Keila Grinberg
  • Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) | Jandson Soares e Margarida Dias
  • Progressão do conhecimento histórico | Flávia Caimi
  • Testemunhos | Marieta de Moraes Ferreira
  • Transposição didática | Ana Maria Monteiro
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Resenhista

Brenda Kerolle Lima do Nascimento Santos – Acadêmica em Pedagogia pela Universidade Federal de Sergipe. Publicou, entre outros trabalhos, “Creche em pauta: qual o seu papel segundo estudantes do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Sergipe?” e “Comparação: entre tarefas e conversas com crianças”. Facebook: Brenda Kerolle; Instagran: @brendakerolle; ID LATTES: https://lattes.cnpq.br/8082489777771700;  ID ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8530-8802; E-mail: [email protected].


Para citar esta resenha

FERREIRA, Marieta de Moraes; OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de Oliveira (Org.) Dicionário de Ensino de História. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2019. 248p. Resenha de: KEROLLE, Brenda. Diálogos na prática. Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.12, jul./ago., 2023. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/dialogos-na-pratica-resenha-de-dicionario-do-ensino-de-historia-organizado-por-marieta-de-moraes-ferreira-e-margarida-maria-dias-de-oliveira/>. DOI:


© – Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA).

 

Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n. 12, jul./ago., 2023 | ISSN 2764-2666

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