Memória e mito de Belo Monte/Canudos – Resenha de Antônio Fernando de Araújo Sá (UFS) sobre o livro “O leite, o cuscuz e o céu: o Belo Monte de Antônio Conselheiro e a falácia euclidiana”, de Pedro Lima Vasconcelos

Pedro Lima Vasconcelos | Imagem: Veja

Resumo: O leite, cuscuz e o céu: o Belo Monte de Antônio Conselheiro e a falácia euclidiana, de Pedro Lima Vasconcellos, critica a interpretação de Euclides da Cunha sobre Canudos, desmistificando a noção de milenarismo e apocalipse associados a Belo Monte. A obra revisita a experiência social e religiosa de Canudos, destacando sua complexidade e desafiando visões simplistas, mas tende a ser crítica demais em relação a Euclides da Cunha.

Palavras-chave: Antônio Conselheiro, Euclides da Cunha, Canudos.


Em agosto do ano passado, a Editora da UFAL lançou 100 novas obras em apenas uma semana. Entre os novos livros estava o livro O leite, cuscuz e o céu: o Belo Monte de Antonio Conselheiro e a falácia euclidiana, de Pedro Lima Vasconcellos que toma por meta a detecção e crítica de erros de raciocínio do conhecido Euclides da Cunha, em sua interpretação sobre causas e consequências do fenômeno “Canudos”. O livro situa-se no conjunto de trabalhos historiográficos que, nas últimas décadas, tem ampliado as possibilidades de compreensão sobre experiência social de Belo Monte/Canudos para além de categorias de análise, como messianismo e milenarismo, que não dão conta da religiosidade ali exercida. Aliás, de um modo geral, há uma associação entre ambas, que mais confundem que explicam a experiência religiosa conselheirista.

Pedro Lima Vasconcelos tem formação e experiência de pesquisa em Filosofia, Teologia, História e Ciência das Religiões e atua como docente em programa de pós-graduação de História na Universidade Federal de Alagoas. Autores como Vasconcelos têm prestado relevante contribuição para revisar a trajetória de Antônio Conselheiro e voltar-se para o cotidiano citadino, como podemos observar nos livros sobre a missão capuchinha na cidade conselheirista (2014) e o monumental Antônio Conselheiro por ele mesmo, em 2017, organizado pelo autor, com preciosas notas eruditas sobre o manuscrito do líder de Belo Monte.

Em visita ao Instituto Popular Memorial de Canudos, importante lugar de memória na atual cidade de Canudos (BA), travei contato com a sua mais recente publicação sobre o Belo Monte e a “falácia euclidiana”, na qual elabora uma crítica radical à invenção de Euclides da Cunha De um suposto milenarismo como categoria de explicação dessa experiência sociorreligiosa.

Logo na primeira parte do livro, o autor desconstrói a argumentação euclidiana milenarista e apocalíptico da mentalidade de Belo Monte, assim chamada por Antônio Conselheiro, ao invés de Canudos. Nesse sentido, para além de Os Sertões, analisa artigos e reportagens por ele elaboradas, destrinchando a influência de Victor Hugo (Noventa e Três – 1874) na confecção dos artigos escritos para o Estado de São Paulo, intitulados “A nossa Vendeia”, tratando a cidade conselheirista como fruto de “propagandistas do império” sobre as pessoas ignorantes e ingênuas do sertão.

Desse modo, houve a associação entre o “chouan” francês com o “tabaréu fanático” pelo heroísmo de ambos. Se, em um primeiro momento, o imaginário da Revolução Francesa ajudou na construção dos artigos, em Os Sertões, a obra de Ernst Renan vai definir sua leitura sobre a comunidade conselheirista, especialmente Marco Aurélio e o fim do Mundo Antigo (1899). Sob a influência do evolucionismo, a obra magna euclidiana vai identificar Antônio Conselheiro com Montano, da Frígia, caracterizando-os como milenaristas extravagantes.

Essa vertente interpretativa reverberaria em obras posteriores, como a de Maria Isaura Pereira de Queiroz e Robert Levine, sem o devido cuidado crítico. Para o autor, mesmo que haja um evidente equívoco em associar Belo Monte ao milenarismo, já que não se comprova com documentos essa tese, “a invenção euclidiana de um Belo Monte milenarista” mantém-se, de certo modo, até hoje (p. 52).

Tendo como base econômica o comunitarismo, a cidade se constituía em uma alternativa social para os deserdados dos sertões, como “terra da promissão”, remetendo a história do povo de Israel saindo do Egito. A imagem do “rio de leite” e “barrancas de cuscuz” impactou também os povos originários da região, como os Kiriri e os Kaimbé, em busca da “terra sem males”.

Contrariando a “oratória bárbara e arrepiadora” de um “gnóstico bronco”, que Euclides da Cunha construiu sobre Antônio Conselheiro, o estudioso demonstra que as suas prédicas foram construídas por uma “intricada teia intertextual”, pautadas em passagens bíblicas, do Compêndio narrativo do peregrino da América, de Nuno Marques Pereira e da Missão Abreviada, do padre Manoel José Gonçalves (p. 82).

Entretanto, não se pode esquecer que sua prática religiosa também foi inspirada pelo Padre Ibiapina, que ao lado de Antônio Conselheiro e Padre Cícero, compõe a tríade dos principais líderes religiosos nordestinos da segunda metade do século XIX e início do século XX. Como apontou João Montenegro (1984: p.33), sua influência, nas obras de Antônio Conselheiro, repousa em um modelo pastoral ancorado no espírito associativo do mutirão, que alcançava, ao contrário do estilo missionário tradicional, resultados práticos para a vida da comunidade sertaneja. Assim, em prática religiosa jamais se separaria o “material” do “espiritual”.

A escatologia de Conselheiro, portanto, articulava os preceitos da doutrina católica com “dados da realidade histórica”, pois, o “Belo Monte, seja nos modos peculiares da articulação de cotidiano, seja na defesa de seu direito a continuar existindo enquanto invenção popular sertaneja, abria caminhos efetivos para a salvação no além, tão esperada”.

Para o autor, Conselheiro defendia a salvação a quem morresse em luta e que a aguerrida resistência dos conselheiristas “não se explica sem este apelo escatológico”, como queria Euclides, mas nos escritos deixados pelo líder e nos conselhos cotidianos (p.87, 89).

Antônio Conselheiro na Villa de Itabaiana – Detalhe da ilustração de “Joel” para o cordel de título homônimo, escrito por Robério Santos | Imagem: Facebook

Ao desconstruir as teses euclidianas das bases religiosas milenaristas e apocalípticas, O leite, cuscuz e o céu atualiza, aos leitores, discussões acadêmicas das últimas décadas, como a tese de doutorado em História, de José Maria de Oliveira Silva (USP/1996), que, infelizmente, permanece inédita em livro. Suas conclusões reiteram a necessidade de compreender Belo Monte tanto por sua dimensão religiosa particular, quanto pela experiência social, com a qual compartilho.

O autor cumpre o objetivo anunciado. Entretanto, carrega nas tintas com relação à obra euclidiana, tanto na epígrafe de Luís Inácio Lula da Silva sobre as mentiras do escritor de Cantagalo, quanto em algumas passagens, como sua “pena venenosa e equivocada” (p. 94). Afora isso, é uma contribuição valiosa para ampliar os estudos sobre a religiosidade da cidade conselheirista, que ainda carece de uma discussão sobre a presença afro-indígena na composição social e, por conseguinte, nas práticas religiosas cotidianas.

Referências

MONTENEGRO, João Alfredo de S. Ibiapina e a história regional do Nordeste. In: DESROCHERS, Georgette & HOONAERT, Eduardo (orgs.). Padre Ibiapina e a Igreja dos Pobres. São Paulo: Paulinas, 1984.

SILVA, José Maria de Oliveira. Rever Canudos: Historicidade e Religiosidade Popular 1940–19955). São Paulo: FFLCH/USP, 1996 (Tese de Doutorado).

Sumário de O leite, o cuscuz e o céu: o Belo Monte de Antônio Conselheiro e a falácia euclidiana

  • Introdução
  • I. A um passo do paraíso
  • 1. Á espera do Milênio
  • 2. A antessala do Reino
  • 3. Belo Monte e o Milenarismo: equívocos
  • II. Uma Terra de promessas
  • 4. Um dia após Maceté
  • 5. Administrando a escassez
  • 6. Refazendo a saga dos hebreus
  • III. Notas “para a Salvação dos Homens”
  • Conclusão
  • Referências

Para ampliar a sua revisão da literatura


Resenhista

Doutor em História pela Universidade de Brasília (UnB), professor do Departamento de História e do Mestrado em História da Universidade Federal de Sergipe e editor da Ponta de Lança– Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura. Publicou, entre outros títulos, Rio Sem História? Leituras sobre o Rio São Francisco (2018) e Entre sertões e representações: ensaios e estudos (2021). ID LATTES: http://lattes.cnpq.br/4761668150681726; ID ORCID: https://orcid.org/0000-0001-6496-4456; E-mail: [email protected].


Para citar esta resenha

VASCONCELLOS, Pedro Lima. O leite, o cuscuz e o céu: o Belo Monte de Antônio Conselheiro e a falácia euclidiana. Maceió: EDUFAL, 2023. Resenha de: SÁ, Antônio Fernando de Araújo. Memória e mito de Belo Monte/Canudos. Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.16, mar./abr., 2024. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/memoria-e-mito-de-belo-monte-canudos-resenha-de-antonio-fernando-de-araujo-sa-ufs-sobre-o-livro-o-leite-o-cuscuz-e-o-ceu-o-belo-monte-de-antonio-conselheiro-e-a-falacia-euclidiana-de-p/>.


© – Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA).

 

Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.16, mar./abr., 2024 | ISSN 2764-2666

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Memória e mito de Belo Monte/Canudos – Resenha de Antônio Fernando de Araújo Sá (UFS) sobre o livro “O leite, o cuscuz e o céu: o Belo Monte de Antônio Conselheiro e a falácia euclidiana”, de Pedro Lima Vasconcelos

Pedro Lima Vasconcelos | Imagem: Veja

Resumo: O leite, cuscuz e o céu: o Belo Monte de Antônio Conselheiro e a falácia euclidiana, de Pedro Lima Vasconcellos, critica a interpretação de Euclides da Cunha sobre Canudos, desmistificando a noção de milenarismo e apocalipse associados a Belo Monte. A obra revisita a experiência social e religiosa de Canudos, destacando sua complexidade e desafiando visões simplistas, mas tende a ser crítica demais em relação a Euclides da Cunha.

Palavras-chave: Antônio Conselheiro, Euclides da Cunha, Canudos.


Em agosto do ano passado, a Editora da UFAL lançou 100 novas obras em apenas uma semana. Entre os novos livros estava o livro O leite, cuscuz e o céu: o Belo Monte de Antonio Conselheiro e a falácia euclidiana, de Pedro Lima Vasconcellos que toma por meta a detecção e crítica de erros de raciocínio do conhecido Euclides da Cunha, em sua interpretação sobre causas e consequências do fenômeno “Canudos”. O livro situa-se no conjunto de trabalhos historiográficos que, nas últimas décadas, tem ampliado as possibilidades de compreensão sobre experiência social de Belo Monte/Canudos para além de categorias de análise, como messianismo e milenarismo, que não dão conta da religiosidade ali exercida. Aliás, de um modo geral, há uma associação entre ambas, que mais confundem que explicam a experiência religiosa conselheirista.

Pedro Lima Vasconcelos tem formação e experiência de pesquisa em Filosofia, Teologia, História e Ciência das Religiões e atua como docente em programa de pós-graduação de História na Universidade Federal de Alagoas. Autores como Vasconcelos têm prestado relevante contribuição para revisar a trajetória de Antônio Conselheiro e voltar-se para o cotidiano citadino, como podemos observar nos livros sobre a missão capuchinha na cidade conselheirista (2014) e o monumental Antônio Conselheiro por ele mesmo, em 2017, organizado pelo autor, com preciosas notas eruditas sobre o manuscrito do líder de Belo Monte.

Em visita ao Instituto Popular Memorial de Canudos, importante lugar de memória na atual cidade de Canudos (BA), travei contato com a sua mais recente publicação sobre o Belo Monte e a “falácia euclidiana”, na qual elabora uma crítica radical à invenção de Euclides da Cunha De um suposto milenarismo como categoria de explicação dessa experiência sociorreligiosa.

Logo na primeira parte do livro, o autor desconstrói a argumentação euclidiana milenarista e apocalíptico da mentalidade de Belo Monte, assim chamada por Antônio Conselheiro, ao invés de Canudos. Nesse sentido, para além de Os Sertões, analisa artigos e reportagens por ele elaboradas, destrinchando a influência de Victor Hugo (Noventa e Três – 1874) na confecção dos artigos escritos para o Estado de São Paulo, intitulados “A nossa Vendeia”, tratando a cidade conselheirista como fruto de “propagandistas do império” sobre as pessoas ignorantes e ingênuas do sertão.

Desse modo, houve a associação entre o “chouan” francês com o “tabaréu fanático” pelo heroísmo de ambos. Se, em um primeiro momento, o imaginário da Revolução Francesa ajudou na construção dos artigos, em Os Sertões, a obra de Ernst Renan vai definir sua leitura sobre a comunidade conselheirista, especialmente Marco Aurélio e o fim do Mundo Antigo (1899). Sob a influência do evolucionismo, a obra magna euclidiana vai identificar Antônio Conselheiro com Montano, da Frígia, caracterizando-os como milenaristas extravagantes.

Essa vertente interpretativa reverberaria em obras posteriores, como a de Maria Isaura Pereira de Queiroz e Robert Levine, sem o devido cuidado crítico. Para o autor, mesmo que haja um evidente equívoco em associar Belo Monte ao milenarismo, já que não se comprova com documentos essa tese, “a invenção euclidiana de um Belo Monte milenarista” mantém-se, de certo modo, até hoje (p. 52).

Tendo como base econômica o comunitarismo, a cidade se constituía em uma alternativa social para os deserdados dos sertões, como “terra da promissão”, remetendo a história do povo de Israel saindo do Egito. A imagem do “rio de leite” e “barrancas de cuscuz” impactou também os povos originários da região, como os Kiriri e os Kaimbé, em busca da “terra sem males”.

Contrariando a “oratória bárbara e arrepiadora” de um “gnóstico bronco”, que Euclides da Cunha construiu sobre Antônio Conselheiro, o estudioso demonstra que as suas prédicas foram construídas por uma “intricada teia intertextual”, pautadas em passagens bíblicas, do Compêndio narrativo do peregrino da América, de Nuno Marques Pereira e da Missão Abreviada, do padre Manoel José Gonçalves (p. 82).

Entretanto, não se pode esquecer que sua prática religiosa também foi inspirada pelo Padre Ibiapina, que ao lado de Antônio Conselheiro e Padre Cícero, compõe a tríade dos principais líderes religiosos nordestinos da segunda metade do século XIX e início do século XX. Como apontou João Montenegro (1984: p.33), sua influência, nas obras de Antônio Conselheiro, repousa em um modelo pastoral ancorado no espírito associativo do mutirão, que alcançava, ao contrário do estilo missionário tradicional, resultados práticos para a vida da comunidade sertaneja. Assim, em prática religiosa jamais se separaria o “material” do “espiritual”.

A escatologia de Conselheiro, portanto, articulava os preceitos da doutrina católica com “dados da realidade histórica”, pois, o “Belo Monte, seja nos modos peculiares da articulação de cotidiano, seja na defesa de seu direito a continuar existindo enquanto invenção popular sertaneja, abria caminhos efetivos para a salvação no além, tão esperada”.

Para o autor, Conselheiro defendia a salvação a quem morresse em luta e que a aguerrida resistência dos conselheiristas “não se explica sem este apelo escatológico”, como queria Euclides, mas nos escritos deixados pelo líder e nos conselhos cotidianos (p.87, 89).

Antônio Conselheiro na Villa de Itabaiana – Detalhe da ilustração de “Joel” para o cordel de título homônimo, escrito por Robério Santos | Imagem: Facebook

Ao desconstruir as teses euclidianas das bases religiosas milenaristas e apocalípticas, O leite, cuscuz e o céu atualiza, aos leitores, discussões acadêmicas das últimas décadas, como a tese de doutorado em História, de José Maria de Oliveira Silva (USP/1996), que, infelizmente, permanece inédita em livro. Suas conclusões reiteram a necessidade de compreender Belo Monte tanto por sua dimensão religiosa particular, quanto pela experiência social, com a qual compartilho.

O autor cumpre o objetivo anunciado. Entretanto, carrega nas tintas com relação à obra euclidiana, tanto na epígrafe de Luís Inácio Lula da Silva sobre as mentiras do escritor de Cantagalo, quanto em algumas passagens, como sua “pena venenosa e equivocada” (p. 94). Afora isso, é uma contribuição valiosa para ampliar os estudos sobre a religiosidade da cidade conselheirista, que ainda carece de uma discussão sobre a presença afro-indígena na composição social e, por conseguinte, nas práticas religiosas cotidianas.

Referências

MONTENEGRO, João Alfredo de S. Ibiapina e a história regional do Nordeste. In: DESROCHERS, Georgette & HOONAERT, Eduardo (orgs.). Padre Ibiapina e a Igreja dos Pobres. São Paulo: Paulinas, 1984.

SILVA, José Maria de Oliveira. Rever Canudos: Historicidade e Religiosidade Popular 1940–19955). São Paulo: FFLCH/USP, 1996 (Tese de Doutorado).

Sumário de O leite, o cuscuz e o céu: o Belo Monte de Antônio Conselheiro e a falácia euclidiana

  • Introdução
  • I. A um passo do paraíso
  • 1. Á espera do Milênio
  • 2. A antessala do Reino
  • 3. Belo Monte e o Milenarismo: equívocos
  • II. Uma Terra de promessas
  • 4. Um dia após Maceté
  • 5. Administrando a escassez
  • 6. Refazendo a saga dos hebreus
  • III. Notas “para a Salvação dos Homens”
  • Conclusão
  • Referências

Para ampliar a sua revisão da literatura


Resenhista

Doutor em História pela Universidade de Brasília (UnB), professor do Departamento de História e do Mestrado em História da Universidade Federal de Sergipe e editor da Ponta de Lança– Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura. Publicou, entre outros títulos, Rio Sem História? Leituras sobre o Rio São Francisco (2018) e Entre sertões e representações: ensaios e estudos (2021). ID LATTES: http://lattes.cnpq.br/4761668150681726; ID ORCID: https://orcid.org/0000-0001-6496-4456; E-mail: [email protected].


Para citar esta resenha

VASCONCELLOS, Pedro Lima. O leite, o cuscuz e o céu: o Belo Monte de Antônio Conselheiro e a falácia euclidiana. Maceió: EDUFAL, 2023. Resenha de: SÁ, Antônio Fernando de Araújo. Memória e mito de Belo Monte/Canudos. Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.16, mar./abr., 2024. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/memoria-e-mito-de-belo-monte-canudos-resenha-de-antonio-fernando-de-araujo-sa-ufs-sobre-o-livro-o-leite-o-cuscuz-e-o-ceu-o-belo-monte-de-antonio-conselheiro-e-a-falacia-euclidiana-de-p/>.


© – Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA).

 

Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.16, mar./abr., 2024 | ISSN 2764-2666

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