Comemorar o quê? – Resenha de Daniel Costa (UNIFESP) sobre “Independência do Brasil: a história que não terminou”, de Antonio Carlos Mazzeo e Luiz Bernardo Pericás

Antonio Carlos Mazzeo e Luiz Bernardo Pericás | Imagens: Revista Escrita da História e USP

Resumo: O livro Independência do Brasil: a história que não terminou, organizado pelos professores Mazzeo e Pericás, apresenta 12 artigos que refletem sobre o processo de Independência do Brasil com base em autores clássicos. A obra busca novas ponderações e elementos que ampliam a abordagem crítica sobre o fenômeno histórico.

Palavras-chave: Independência do Brasil, Crítica historiográfica, Comemorações.


Em 2022, o Brasil comemorou e lembrou três grandes efemérides: o Centenário da Semana de Arte Moderna, a Fundação do Partido Comunista Brasileiro e o Bicentenário da Independência. Neste último, a editora Boitempo apresentou ao público o livro Independência do Brasil: a história que não terminou, organizado pelos professores Antonio Carlos Mazzeo e Luiz Bernardo Pericás. Ao longo de doze artigos, a obra pretende apresentar ao leitor as reflexões realizadas até o momento sobre o processo de colonização e independência do Brasil. Conforme afirmado pelos organizadores na apresentação do livro, os trabalhos apresentados buscam trazer essas reflexões baseadas em autores como Raymundo Faoro, Caio Prado Júnior, Fernando A. Novais, Carlos Guilherme Mota, Florestan Fernandes, Maria Odila da Silva Dias, Emília Viotti da Costa, Paula Beiguelman e Nelson Werneck Sodré. Segundo Mazzeo e Pericás, é fundamental voltar a essas interpretações clássicas, apesar de sempre partir de estudos prévios e incluir novas ponderações e elementos que ampliam a abordagem histórico-crítica do tema.

O processo de Independência é resultado de um cenário complexo, diferente daquele apresentado pelos que dominaram a nação ao longo do tempo ou por autores vinculados a uma historiografia crítica. De acordo com o historiador Rodrigo Ricupero, a perspectiva de uma Independência resultante apenas de “um acordo entre D. Pedro e seu pai D. João VI, com a chancela inglesa” resulta em uma Independência sem heróis, sem lutas e sem participação popular. No entanto, a Independência é resultado de um processo muito mais complexo, marcado pela decadência do Antigo Regime na Europa e pela crise do sistema colonial na América. Para Bernardo Ricupero, a independência é “um resultado direto da Revolução Liberal do Porto de 1820, etapa final da ‘Era das revoluções'”.

Durante o momento em que o bicentenário foi afetado pela tentativa de captura do governo neofascista que estava no poder, a publicação que agora estamos comentando surgiu como um raio de luz no meio da escuridão. O discurso nacionalista raso procurava apagar as contradições na construção da ideia de nação, mas a publicação mostrou a necessidade de reflexão sobre esse tema polêmico. Seus organizadores convidaram pesquisadores de diferentes vertentes historiográficas para aprofundar as reflexões sobre o evento.

O livro tem uma introdução com o ensaio do renomado historiador Fernando A. Novais, que baseou seu trabalho em outros ensaios importantes sobre o tema. Novais destaca a relevância do conceito de crise do sistema colonial na atualidade, apesar dos esforços de alguns historiadores para refutá-lo.

Em seguida, Antonio Carlos Mazzeo discute a construção da autocracia burguesa no Brasil, a partir dos elementos fundantes da morfologia social resultante da colonização. Osvaldo Coggiola, discute o processo de emancipação política, destacando as variáveis econômicas e sociais, a partir do conceito braudeliano da longa duração. Luiz Bernardo Pericás também apresenta sua perspectiva sobre a Independência do Brasil em seu ensaio “Independência do Brasil: apontamentos”.

No texto “A economia brasileira no início do século XIX”, Herbert S. Klein e Francisco Vidal Luna mostram o impacto da economia no processo que resultou nos eventos de 1822. Abordando um caso específico desse período, a professora Vera Lucia Amaral Ferlini e o professor Pablo Olller Month Serrath, em seu ensaio “A economia açucareira paulista e o processo de Independência”, apresentam o papel desempenhado pelos produtores de açúcar e a açucarocracia paulista no processo. A economia política das comunicações e informações geográficas no período, assim como a circulação de livros e o desenvolvimento da imprensa, são abordados por Íris Kantor e Pérola Maria Goldfeder e Marisa Midori. Kantor e Goldfeder apresentam o ensaio “No rastro das cartas e dos mapas: a economia política das comunicações postais e a informação geográfica na conjuntura da Independência (1798–1831)”, enquanto Midori traz “A Independência e os livros: uma história sobre o futuro”.

Com base no texto A Independência e o protagonismo popular, publicado no blog Brasil: bicentenário das Independências, Sérgio Guerra Filho apresenta, de forma breve, as lutas pela Independência na Bahia, antes de propor uma discussão sobre os fatos que levaram a essa situação. Ao longo do texto, o autor procura identificar as formas de participação das camadas populares no período da guerra..

Antônio Parreiras O Primeiro Passo para a Independência da Bahia (1931), Palácio do Rio Branco, Salvador, Bahia | Imagem: Wikipedia

A obra Independência do Brasil: A História que Não Terminou é encerrada com o perfil de dois intelectuais clássicos que são fundamentais na interpretação da formação histórica brasileira. O historiador paulista Caio Prado Júnior é revisado por Lincoln Secco em seu ensaio Caio Prado Júnior e a Independência, enquanto o paraibano Celso Furtado é revisado pelos professores Alexandre de Freitas Barbosa, Roberto Pereira Silva e Alexandre Macchione Saes em Celso Furtado e a (In)dependência do Brasil. Para compreendê-lo, afirmam os autores, é preciso partir da conjuntura em que suas obras foram escritas, onde a soberania nacional sempre é reavaliada.

De acordo com Rodrigo Ricupero, a publicação é uma importante e necessária retomada dos estudos sobre a Independência do Brasil, contribuindo para superar uma visão excessivamente simplificadora. Já para o historiador Carlos Guilherme Mota, o livro revela o avanço da historiografia sobre a Independência do Brasil, com autores clássicos e novas gerações contribuindo para uma nova era historiográfica mais serena e densa, distante de visões pós-modernizantes.

O livro cumpre os objetivos delineados na introdução, de apresentar ao leitor substancial conjunto de estudos que discutem aspectos do processo de colonização e da Independência e o fez com qualidade, trazendo aspectos de um processo dual, pois, ao mesmo tempo que é selada a ruptura com a metrópole, fica perceptível a continuidade de alguns aspectos da dinâmica colonial, como a escravidão. Em meio a disputas de narrativas em torno do valor e do legado da Independência do Brasil, a obra organizada pelos professores Mazzeo e Pericás se torna uma pedra fundamental na construção do pensamento crítico e deve ser lida tanto por pesquisadores que trabalham com os temas discutidos ao longo da obra como o público em geral que deseja buscar caminhos para a compreender o intricado caminho que nos trouxe até aqui enquanto nação.

Sumário do livro Independência do Brasil: a história que não terminou

  • Apresentação
  • Independência: dimensões e passagens | Fernando A. Novais
  • Fundamentos históricos da autocracia burguesa no Brasil | Antonio Carlos Mazzeo
  • Crise do colonialismo e Independência do Brasil | Osvaldo Coggiola
  • Independência do Brasil: apontamentos | Luiz Bernardo Pericás
  • A economia brasileira no início do século XIX |Francisco Vidal Luna e Herbert S. Klein
  • Açúcar e Independência: o papel das elites paulistas | Vera Lúcia Amaral Ferlini e Pablo Oller Month Serrath
  • O protagonismo popular na Guerra da Bahia (1822-1823) | Sérgio Guerra Filho
  • No rastro das cartas e dos mapas: a economia política das comunicações postais e a informação geográfica na conjuntura da Independência (1798-1831) | Íris Kantor e Pérola Maria Goldfeder Borges de Castro
  • A Independência e os livros: uma história sobre o futuro | Marisa Midori Deaecto
  • Tributar para seguir: fiscalidade e conflito no registro do Rio Negro a partir da Independência do Brasil | Camila Scacchetti, Guilherme Grandi e Luciana Suarez Galvão
  • Caio Prado Júnior e a Independência | Lincoln Secco
  • Celso Furtado e a (In)dependência do Brasil | Alexandre de Freitas Barbosa, Roberto Pereira Silva e Alexandre Macchione Saes
  • Sobre os autores

Resenhista

Daniel Costa é historiador e professor, licenciado em História pela UNIFESP, tem desenvolvido pesquisas acerca da corrupção na América portuguesa, especificamente no século XVIII. Publicou, entre outros trabalhos,Corrupção, corruptores e contrabando: uma discussão historiográfica sobre práticas ilícitas na América Portuguesa (C. Século XVIII) (2022)” eCaminhando entre veredas: Apontamentos sobre o contrabando e corrupção na América portuguesa (Pernambuco 1758-1778) (2023)”. ID LATTES: http://lattes.cnpq.br/9383874655339999 ; ID ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7786-2678; E-mail: [email protected].


Para citar esta resenha

MAZZEO, Antonio Carlos; PERICÁS, Luiz Bernardo. Independência d Brasil: A história que não terminou. São Paulo: Boitempo, 2022. Epub.. Resenha de: COSTA, Daniel. O que comemorar? Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.10, mar./abr., 2023. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/o-que-comemorar-resenha-de-independencia-do-brasil-a-historia-que-nao-terminou-de-antonio-carlos-mazzeo-e-luiz-bernardo-pericas/> DOI: 10.29327/254374.3.10-9


© – Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA)

 

Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.1o, mar./abr., 2023 | ISSN 2764-2666

Pesquisa/Search

Alertas/Alerts

Comemorar o quê? – Resenha de Daniel Costa (UNIFESP) sobre “Independência do Brasil: a história que não terminou”, de Antonio Carlos Mazzeo e Luiz Bernardo Pericás

Antonio Carlos Mazzeo e Luiz Bernardo Pericás | Imagens: Revista Escrita da História e USP

Resumo: O livro Independência do Brasil: a história que não terminou, organizado pelos professores Mazzeo e Pericás, apresenta 12 artigos que refletem sobre o processo de Independência do Brasil com base em autores clássicos. A obra busca novas ponderações e elementos que ampliam a abordagem crítica sobre o fenômeno histórico.

Palavras-chave: Independência do Brasil, Crítica historiográfica, Comemorações.


Em 2022, o Brasil comemorou e lembrou três grandes efemérides: o Centenário da Semana de Arte Moderna, a Fundação do Partido Comunista Brasileiro e o Bicentenário da Independência. Neste último, a editora Boitempo apresentou ao público o livro Independência do Brasil: a história que não terminou, organizado pelos professores Antonio Carlos Mazzeo e Luiz Bernardo Pericás. Ao longo de doze artigos, a obra pretende apresentar ao leitor as reflexões realizadas até o momento sobre o processo de colonização e independência do Brasil. Conforme afirmado pelos organizadores na apresentação do livro, os trabalhos apresentados buscam trazer essas reflexões baseadas em autores como Raymundo Faoro, Caio Prado Júnior, Fernando A. Novais, Carlos Guilherme Mota, Florestan Fernandes, Maria Odila da Silva Dias, Emília Viotti da Costa, Paula Beiguelman e Nelson Werneck Sodré. Segundo Mazzeo e Pericás, é fundamental voltar a essas interpretações clássicas, apesar de sempre partir de estudos prévios e incluir novas ponderações e elementos que ampliam a abordagem histórico-crítica do tema.

O processo de Independência é resultado de um cenário complexo, diferente daquele apresentado pelos que dominaram a nação ao longo do tempo ou por autores vinculados a uma historiografia crítica. De acordo com o historiador Rodrigo Ricupero, a perspectiva de uma Independência resultante apenas de “um acordo entre D. Pedro e seu pai D. João VI, com a chancela inglesa” resulta em uma Independência sem heróis, sem lutas e sem participação popular. No entanto, a Independência é resultado de um processo muito mais complexo, marcado pela decadência do Antigo Regime na Europa e pela crise do sistema colonial na América. Para Bernardo Ricupero, a independência é “um resultado direto da Revolução Liberal do Porto de 1820, etapa final da ‘Era das revoluções'”.

Durante o momento em que o bicentenário foi afetado pela tentativa de captura do governo neofascista que estava no poder, a publicação que agora estamos comentando surgiu como um raio de luz no meio da escuridão. O discurso nacionalista raso procurava apagar as contradições na construção da ideia de nação, mas a publicação mostrou a necessidade de reflexão sobre esse tema polêmico. Seus organizadores convidaram pesquisadores de diferentes vertentes historiográficas para aprofundar as reflexões sobre o evento.

O livro tem uma introdução com o ensaio do renomado historiador Fernando A. Novais, que baseou seu trabalho em outros ensaios importantes sobre o tema. Novais destaca a relevância do conceito de crise do sistema colonial na atualidade, apesar dos esforços de alguns historiadores para refutá-lo.

Em seguida, Antonio Carlos Mazzeo discute a construção da autocracia burguesa no Brasil, a partir dos elementos fundantes da morfologia social resultante da colonização. Osvaldo Coggiola, discute o processo de emancipação política, destacando as variáveis econômicas e sociais, a partir do conceito braudeliano da longa duração. Luiz Bernardo Pericás também apresenta sua perspectiva sobre a Independência do Brasil em seu ensaio “Independência do Brasil: apontamentos”.

No texto “A economia brasileira no início do século XIX”, Herbert S. Klein e Francisco Vidal Luna mostram o impacto da economia no processo que resultou nos eventos de 1822. Abordando um caso específico desse período, a professora Vera Lucia Amaral Ferlini e o professor Pablo Olller Month Serrath, em seu ensaio “A economia açucareira paulista e o processo de Independência”, apresentam o papel desempenhado pelos produtores de açúcar e a açucarocracia paulista no processo. A economia política das comunicações e informações geográficas no período, assim como a circulação de livros e o desenvolvimento da imprensa, são abordados por Íris Kantor e Pérola Maria Goldfeder e Marisa Midori. Kantor e Goldfeder apresentam o ensaio “No rastro das cartas e dos mapas: a economia política das comunicações postais e a informação geográfica na conjuntura da Independência (1798–1831)”, enquanto Midori traz “A Independência e os livros: uma história sobre o futuro”.

Com base no texto A Independência e o protagonismo popular, publicado no blog Brasil: bicentenário das Independências, Sérgio Guerra Filho apresenta, de forma breve, as lutas pela Independência na Bahia, antes de propor uma discussão sobre os fatos que levaram a essa situação. Ao longo do texto, o autor procura identificar as formas de participação das camadas populares no período da guerra..

Antônio Parreiras O Primeiro Passo para a Independência da Bahia (1931), Palácio do Rio Branco, Salvador, Bahia | Imagem: Wikipedia

A obra Independência do Brasil: A História que Não Terminou é encerrada com o perfil de dois intelectuais clássicos que são fundamentais na interpretação da formação histórica brasileira. O historiador paulista Caio Prado Júnior é revisado por Lincoln Secco em seu ensaio Caio Prado Júnior e a Independência, enquanto o paraibano Celso Furtado é revisado pelos professores Alexandre de Freitas Barbosa, Roberto Pereira Silva e Alexandre Macchione Saes em Celso Furtado e a (In)dependência do Brasil. Para compreendê-lo, afirmam os autores, é preciso partir da conjuntura em que suas obras foram escritas, onde a soberania nacional sempre é reavaliada.

De acordo com Rodrigo Ricupero, a publicação é uma importante e necessária retomada dos estudos sobre a Independência do Brasil, contribuindo para superar uma visão excessivamente simplificadora. Já para o historiador Carlos Guilherme Mota, o livro revela o avanço da historiografia sobre a Independência do Brasil, com autores clássicos e novas gerações contribuindo para uma nova era historiográfica mais serena e densa, distante de visões pós-modernizantes.

O livro cumpre os objetivos delineados na introdução, de apresentar ao leitor substancial conjunto de estudos que discutem aspectos do processo de colonização e da Independência e o fez com qualidade, trazendo aspectos de um processo dual, pois, ao mesmo tempo que é selada a ruptura com a metrópole, fica perceptível a continuidade de alguns aspectos da dinâmica colonial, como a escravidão. Em meio a disputas de narrativas em torno do valor e do legado da Independência do Brasil, a obra organizada pelos professores Mazzeo e Pericás se torna uma pedra fundamental na construção do pensamento crítico e deve ser lida tanto por pesquisadores que trabalham com os temas discutidos ao longo da obra como o público em geral que deseja buscar caminhos para a compreender o intricado caminho que nos trouxe até aqui enquanto nação.

Sumário do livro Independência do Brasil: a história que não terminou

  • Apresentação
  • Independência: dimensões e passagens | Fernando A. Novais
  • Fundamentos históricos da autocracia burguesa no Brasil | Antonio Carlos Mazzeo
  • Crise do colonialismo e Independência do Brasil | Osvaldo Coggiola
  • Independência do Brasil: apontamentos | Luiz Bernardo Pericás
  • A economia brasileira no início do século XIX |Francisco Vidal Luna e Herbert S. Klein
  • Açúcar e Independência: o papel das elites paulistas | Vera Lúcia Amaral Ferlini e Pablo Oller Month Serrath
  • O protagonismo popular na Guerra da Bahia (1822-1823) | Sérgio Guerra Filho
  • No rastro das cartas e dos mapas: a economia política das comunicações postais e a informação geográfica na conjuntura da Independência (1798-1831) | Íris Kantor e Pérola Maria Goldfeder Borges de Castro
  • A Independência e os livros: uma história sobre o futuro | Marisa Midori Deaecto
  • Tributar para seguir: fiscalidade e conflito no registro do Rio Negro a partir da Independência do Brasil | Camila Scacchetti, Guilherme Grandi e Luciana Suarez Galvão
  • Caio Prado Júnior e a Independência | Lincoln Secco
  • Celso Furtado e a (In)dependência do Brasil | Alexandre de Freitas Barbosa, Roberto Pereira Silva e Alexandre Macchione Saes
  • Sobre os autores

Resenhista

Daniel Costa é historiador e professor, licenciado em História pela UNIFESP, tem desenvolvido pesquisas acerca da corrupção na América portuguesa, especificamente no século XVIII. Publicou, entre outros trabalhos,Corrupção, corruptores e contrabando: uma discussão historiográfica sobre práticas ilícitas na América Portuguesa (C. Século XVIII) (2022)” eCaminhando entre veredas: Apontamentos sobre o contrabando e corrupção na América portuguesa (Pernambuco 1758-1778) (2023)”. ID LATTES: http://lattes.cnpq.br/9383874655339999 ; ID ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7786-2678; E-mail: [email protected].


Para citar esta resenha

MAZZEO, Antonio Carlos; PERICÁS, Luiz Bernardo. Independência d Brasil: A história que não terminou. São Paulo: Boitempo, 2022. Epub.. Resenha de: COSTA, Daniel. O que comemorar? Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.10, mar./abr., 2023. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/o-que-comemorar-resenha-de-independencia-do-brasil-a-historia-que-nao-terminou-de-antonio-carlos-mazzeo-e-luiz-bernardo-pericas/> DOI: 10.29327/254374.3.10-9


© – Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA)

 

Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.1o, mar./abr., 2023 | ISSN 2764-2666

Resenhistas

Privacidade

Ao se inscrever nesta lista de e-mails, você estará sujeito à nossa política de privacidade.

Acesso livre

Crítica Historiográfica não cobra taxas para submissão, publicação ou uso dos artigos. Os leitores podem baixar, copiar, distribuir, imprimir os textos para fins não comerciais, desde que citem a fonte.

Foco e escopo

Publicamos resenhas de livros e de dossiês de artigos de revistas acadêmicas que tratem da reflexão, investigação, comunicação e/ou consumo da escrita da História. Saiba mais sobre o único periódico de História inteiramente dedicado à Crítica em formato resenha.

Corpo editorial

Somos professore(a)s do ensino superior brasileiro, especializado(a)s em mais de duas dezenas de áreas relacionadas à reflexão, produção e usos da História. Faça parte dessa equipe.

Submissões

As resenhas devem expressar avaliações de livros ou de dossiês de revistas acadêmicas autodesignadas como "de História". Conheça as normas e envie-nos o seu texto.

Pesquisa


Enviar mensagem de WhatsApp