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Todos os textos publicados em Crítica Historiográfica

A temática indígena em pauta: uma revisão de teses e dissertações produzidas entre 2016 e 2022 | Ana Karina Alecrim Moitinho (PPGEAFIN-Uneb/Embasa)


Resumo: Este artigo de revisão analisa a teses e dissertações produzidas entr 2016 e 2022, no Brasil, que abordam a relação ensino de História e povos indígenas. O objetivo é identificar principais interesses, problemas e soluções apresentadas aos desafios impostos pela Lei 11.645/2008.

Palavras-chave: Lei 11.645/2008, Povos indígenas, Ensino de História.

Justo e verdadeiro — Resenha de Jandson Bernardo Soares (UFRN), sobre o livro “Comissão Nacional da Verdade: o último capítulo da justiça de transição no Brasil?”, de Amanda Cataldo de Souza Tilio Santos


Resumo: Comissão Nacional da Verdade: o último capítulo da justiça de transição no Brasil? foi escrito por Amanda Cataldo de Souza Tilio Santos com o objetivo de investigar a instituição, o funcionamento e os resultados  Comissão Nacional da Verdade (CNV) brasileira. A autora declara que a iniciativa resulta da organização de um corpo legal internacional em torno dos direitos humanos, entre as décadas 70 e 80 do século passado.

Palavras-chave: Comissão Nacional da Verdade, Justiça de Transição, Reparação.

Radicalização à esquerda – Resenha de “Um Feminismo Decolonial” de Françoise Vergès, por Joseane Santos da Costa (SEED-AL/UFS) e Sâmara Cavalcante Rocha (SME-AR/UFS)


Resumo: “Um Feminismo Decolonial”, de Françoise Vergès, apresenta uma análise crítica do feminismo tradicional e eurocêntrico e propõe um feminismo decolonial, que leve em consideração a história, a cultura e as experiências das mulheres não-brancas e colonizadas. Além de apresentar a visão de Vergès sobre o feminismo radical e o papel das mulheres na transformação social, o livro aborda a definição do feminismo decolonial e como ele difere de outras abordagens feministas. O livro também discute a evolução do feminismo para um feminismo civilizatório do século XXI e as possibilidades de construção de uma sociedade mais igualitária e justa.

Palavras-chave: Feminismo Decolonial, Feminismo Tradicional, Mulheres.

Historiadores estetas – Resenha de Mileny Santos Xavier sobre a livro “História e Arte: temporalidades do sensível”, organizado por Ana Lúcia Vilela e Maria Elizia Borges


Resumo: História e Arte: temporalidades do sensível, explora a relação historiografia e estética. Trata-se de uma coletânea organizada por Ana Lúcia Vilela e Maria Elizia Borges que explora a experiência cognitiva e estética de autores como Ernst Kris, Eduard Fuchs, Aby Warburg, Georges Didi-Huberman, Glauber Rocha e Machado de Assis.

Palavras-chave: Historiografia, Estética, Arte.

Feminicídio, Transfeminicídio e Ensino de História: a construção de um conceito em cenários latinos, por Patricia Rosalba Salvador Moura Costa (UFS) e Lynna Gabriella Silva Unger (SEDUC-SE)


Resumo: Este artigo revisa a literatura recente sobre o conceito e o fenômeno do “feminicídio”, aponta para a reivindicação social da construção teórica, política e jurídica do conceito de transfeminicídio e sinaliza como esse debate se relaciona com o Ensino de História. Além disso, historiciza a construção da categoria, descreve a inserção do problema na legislação e informa sobre taxas de violência contra mulheres cisgênero transgênero na América Latina.

Palavras-chave: Conceito de Feminicídio, Feminicídio na América Latina, Ensino de História.

Crítica Historiográfica na era da Inteligência Artificial


Resumo: Neste editorial, anunciamos a adoção consciente de modelos de linguagem de Inteligência Artificial (IA) no gerenciamento da revista Crítica Historiográfica, discriminando as seções nas quais ela está embutida, as vantagens de uso e as prescrições em termos de autoria e referenciação que regerão o periódico a partir desta edição.

Palavras-chave: Inteligência Artificial, Periódicos Acadêmicos, Crítica Historiográfica.

Algoritmos como ideologia – Resenha de Jane Semeão (URCA), sobre o livro “Os engenheiros do caos”, de Giuliano Da Empoli


Resumo: Engenheiros do Caos é um livro escrito por Giuliano Da Empoli sobre quatro cientistas especializados em Big Data – D. Cummings, S. Bannon, M. Yiannopoulos e A. Finkelstein – que empregam inteligência artificial para criar máquinas de comunicação que se opõem à democracia. Eles criaram uma “nova forma política” moldada pela internet.

Palavras-chave: Big Data, Fake News, extremismo.

Luta pela terra – Resenha de Izaque Oliveira Sampaio (SEC-BA/Uneb) sobre o livro “Remanescentes de quilombos: escravatura, disputas territoriais e racismo institucional”, de Paulo Rosa Torres


Resumo: O livro aborda a história da escravidão no Brasil, desde suas origens até sua legalização e as resistências e revoltas que se seguiram. Ele discute a formação de quilombos, comunidades de escravos fugitivos, e sua luta contínua por reconhecimento e posse de terras. A última seção enfoca o reconhecimento legal dos territórios quilombolas, os desafios que enfrentam e a negação de seus direitos.

Palavras-chave: Remanescentes de Quilombos, Racismo Institucional, Disputas Territoriais.

Afetos e desejos no espaço da Fé – Resenha de André de Jesus Lima (UFSB/Uneb), sobre “Terreiros, barracões e afetos: leituras sobre a homoafetividade nas religiões afro-brasileiras”, organizado por Marcos Vinicius de Farias Reis e Sérgio Rogério Azevedo Junqueira


Resumo: “Terreiros, barracões e afetos: leituras sobre a homoafetividade nas religiões afro-brasileiras” é o quinto volume da coleção “Estudos da Religião”, lançado em 2020, pela Editora Nepan, que aborda assuntos relevantes aos Estudos da Religião e ao ensino das Ciências Humanas. Organizado por Marcos Vinicius de Farias Reis e Sérgio Rogério Azevedo Junqueira, o volume que resenhamos trata especialmente das relações entre Terreiros e homossexualidade, racismo e homofobia, homoafetividade e culto, questões de gênero e práticas religiosas em Comunidades tradicionais de Terreiro.

Palavras-chave: Afetos, Desejos, Comunidades tradicionais de Terreiro.

Combatendo o racismo – Resenha Simone Rodrigues de Carvalho Silva (SEMEPD/Uneb) sobre o livro “Escritos de Uma Vida” de Sueli Carneiro


Resumo: Simone Rodrigues de Carvalho Silva (SEMEPD/Uneb) resenha o livro “Escritos de Uma Vida” de Sueli Carneiro. A obra trata de temas como gênero, raça, poder feminino e discriminação racial no Brasil. A autora explora o papel da mulher negra na sociedade brasileira, abordando questões relacionadas ao culto aos orixás, ascensão social, multiculturalismo e ideologia. Além disso, o livro discute a relação entre racismo, religião e crime, bem como a importância das cotas raciais nas universidades brasileiras. Ao longo da obra, a autora apresenta análises e reflexões sobre a luta das mulheres negras por igualdade e justiça social.

Palavras-chave: Racismo, Mulher Negra, Autobiografia.

Desastre do Antropoceno – Resenha de Renato Natan Ferreira Souza (CAAPA/Uneb) sobre o livro “Ideias para adiar o fim do mundo”, de Ailton Krenak


Resumo: “Ideias para adiar o fim do mundo” é um livro escrito por Ailton Krenak, que aborda a relação entre a humanidade e o meio ambiente. O livro é dividido em dois capítulos principais: “Do sonho e da terra” e “A humanidade que pensamos ser”, onde o autor explora a importância da relação harmoniosa entre os seres humanos e a natureza, o impacto da exploração excessiva e da poluição na degradação do meio ambiente, o modelo econômico atual e a necessidade de repensar a relação entre a humanidade e o meio ambiente.

Palavras-chave: Fim do Mundo, Humanidade, Povos Indígenas.

História Regional sem fronteiras – Resenha de Verlaneyde Maniçoba de Sá Koch (PPGEAFIN/Uneb) sobre o livro “Brasil e Argentina na pesquisa regional/local contemporânea: escalas, periodizações e problemas”, organizado por Moiseis Sampaio e Sandra Fernándezba de Sá Koch


Resumo: O livro aborda diversas questões históricas e socioculturais regionais, tanto no Brasil como na Argentina. Entre os temas abordados, estão: a construção de ferrovias e seus impactos nas economias e sociedades locais; a dominação senhorial no sertão baiano; a sociabilidade e consumo cultural em Rosário, a autoridade criolla em cartas de viagem em Santa Fé; a vida nas comunidades ferroviárias de San Cristóbal e Laguna Paiva; e a relação entre a questão regional e as organizações armadas na Argentina nas décadas de 1960 e 1970.

Palavras-chave: História Regional, História Local, Histórias do Brasil e da Argentina.

Tempos sombrios – Resenha de Isana Nunes Lima (CQC-AL/UFS) sobre o livro “Ditadura Militar no Brasil (1964-1985): breve Introdução”, de João Paulo Barbosa


Resumo: “Ditadura Militar no Brasil (1964-1985)” é um livro que retrata o golpe de 31 de março de 1964, a influência americana no golpe, os governos militares, o ano de 1968 e o ato institucional N°5, o “milagre econômico”, o sistema de repressão, tortura e morte, os mortos e desaparecidos políticos, as Diretas Já e a Comissão Nacional da Verdade. O livro também aborda a propaganda ufanista e cultura como resistência, bem como a doutrinação na ditadura. O livro apresenta uma visão abrangente e detalhada da ditadura militar no Brasil.

Palavras-chave: Ditadura Militar no Brasil, Diretas Já, Comissão Nacional da Verdade.

Comemorar o quê? – Resenha de Daniel Costa (UNIFESP) sobre “Independência do Brasil: a história que não terminou”, de Antonio Carlos Mazzeo e Luiz Bernardo Pericás


Resumo: O livro Independência do Brasil: a história que não terminou, organizado pelos professores Mazzeo e Pericás, apresenta 12 artigos que refletem sobre o processo de Independência do Brasil com base em autores clássicos. A obra busca novas ponderações e elementos que ampliam a abordagem crítica sobre o fenômeno histórico.

Palavras-chave: Independência do Brasil, Historiografia, Comemorações.

Defendendo a vida e a democracia – Resenha de Jandson Bernardo Soares (UFRN) sobre o livro “A política contra o vírus: bastidores da CPI da Covid”, de Humberto Costa e Randolfe Rodrigues


Resumo: “A política contra o vírus: bastidores da CPI da Covid” é um livro escrito por Humberto Costa e Randolfe Rodrigues que apresenta uma análise detalhada dos bastidores da CPI da Covid no Brasil. O livro é dividido em nove capítulos que abordam temas como as estratégias genocidas do governo Bolsonaro, as manobras para desviar o foco das investigações, as disputas nas redes sociais, e, finalmente, a luta política contra o vírus. O livro oferece uma visão aprofundada para a compreensão do impacto político da pandemia no Brasil.

Palavras-chave: Covid 19, CPI da Covid, Governo Jair Bolsonaro.

Exortação à esperança – Resenha de Antônio Ponciano Bezerra (UFS) sobre o livro “A caminho de Betulia: crônicas”, de Ednalva Freire Caetano


Resumo: Antônio Ponciano Bezerra resenha o livro “A caminho de Betulia: crônicas”, de Ednalva Freire Caetano. A coletânea de crônicas explora temas variados que incluem relatos autobiográficos, reflexões sobre a pandemia, a vida cotidiana em épocas difíceis, a busca por esperança, as relações pessoais, a memória, a natureza, a religião, o tempo, a política, a literatura e a arte.

Palavras-chave: Crônicas, Esperança, Relatos Autobiográficos.

Mães de umbigo: saberes e vivências históricas das parteiras em periódicos acadêmicos brasileiros (Séculos XIX e XX), por Taíse Santos Rocha (FAI/UNEB)


Resumo: Este artigo examina os conhecimentos e as experiências históricas das parteiras com base na literatura publicada nos últimos dez anos em artigos encontrados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e no blog https://www.resenhacritica.com.br/. O objetivo é fazer um inventário da literatura, quantificá-la e descrever as principais contribuições dos especialistas sobre os conhecimentos e experiências históricas das parteiras.

Palavras-chave: História das Parteiras. Saberes do Parto, Revisão da Literatura.

Historiografia sobre o escravismo criminoso contra os africanos e seus descendentes no Brasil | Iraneide Soares da Silva (UESPI)


Resumo: Neste artigo, revisamos, especialmente, a literatura que trata do escravismo contra os africanos e seus descendentes. Aqui, comentamos as principais produções sobre o tema escravidão, tentando contemplar todas as regiões do país, analisando três vertentes interpretativas sobre a gente negra da cidade de São Luís do Maranhão.

Palavras-chave: Escravismo criminoso, Africanos, São Luís do Maranhão.

Informação historiográfica em um só lugar


Resumo: Neste editorial, anunciamos a criação da seção “Informação bibliográfica” e convidamos os leitores a contribuírem, apontando incorreções em nosso trabalho e sugerindo novos produtos a serem divulgados, a exemplos dos livros de história, disponibilizados em arquivos digitais gratuitos.

Palavras-chave: Informação bibliográfica, Periódicos de História, Crítica Historiográfica.


Memory of (de)colonized – Antônio Fernando de Araújo Sá’s review of “Ideias para adiar o fim do mundo” and “A vida não é útil” by Ailton Krenak.


Resumo: Uma das possibilidades para se debater a inclusão dos povos originários é travar contato com a trajetória intelectual de Ailton Krenak, autor de Ideias para adiar o fim do mundo (2019) e A vida não é útil (2020). No primeiro, Krenak reúne falas proferidas em Portugal, no período 2017-2019. O segundo é constituído também por falas e transcrição de entrevistas, produzidas no mesmo período 2017/2029. Nesta resenha, avalio o empreendimento do autor, ressaltando inicialmente, os apelos em igual sentido, lançados por John Monteiro – “resgatar os excluídos da história” e Victor Leonardi – contar a história do Brasil sob perspectiva indígena. 

Palavras-chave: Povos Indígenas, Ailton Krenak, Fim do Mundo.

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Pós-Abolição e as Relações Raciais


Resumo: Este dossiê da revista Crítica Historiográfica explora o Pós-Abolição e Relações Raciais no Brasil, reunindo resenhas críticas que abordam desde a experiência negra, racismo, até o antirracismo. Contribuições de diversas universidades brasileiras iluminam temas como racismo estrutural, branquitude e resistência histórica, visando aprofundar o entendimento das complexidades raciais nas Américas.

Palavras-chave: Pós-Abolição, Relações Raciais, Racismo Estrutural.

Educação positivada – Resenha de Luciana Oliveira Vieira (PPGS/UFS) sobre o livro “Dispositivo de racialidade: a construção do outro como não ser como fundamento do ser”, de Sueli Carneiro


Resumo: “Dispositivo de Racialidade” de Sueli Carneiro aplica conceitos de Foucault à racialidade brasileira, explorando epistemicídio e genocídio estatal. Relata a resistência de ativistas negros e discute educação e ética, desafiando perspectivas eurocentradas e destacando a luta contra o racismo sistêmico no Brasil.

Palavras-chave: Dispositivo de Racialidade, Epistemicídio, Biopoder.

Contra a corrente — Resenha de Laila Thaíse Batista de Oliveira (PÓS-AFRO/UFBA) sobre o livro “Uma história feita por mãos negras: Relações raciais, quilombos e movimentos”, coletânea de textos de Maria Beatriz Nascimento, organizada por Alex Ratts


Resumo: “Uma história feita por mãos negras”, organizada por Alex Ratts, explora as obras de Beatriz Nascimento sobre relações raciais e quilombos no Brasil. A obra reconta a história brasileira através de uma perspectiva negra, criticando teorias europeias e ressaltando a importância da narrativa negra.

Palavras-chave: Relações Raciais, Quilombos, Negros.

Discurso didático contra o racismo — Resenha de Lhais Isla Dantas Leite (UFS) sobre o livro “Pacto da Branquitude”, de Cida Bento


Resumo: “Pacto da Branquitude”, de Cida Bento, publicado em 2022, aborda a discriminação racial no Brasil, analisando a supremacia branca e seus efeitos. A obra destaca-se pela linguagem acessível e foco em equidade racial e de gênero, e crítica o sistema, apesar de apresentar certas lacunas informativas.

Palavras-chave: Branquitude, Equidade Racial, Racismo.

Agência excluída — Resenha de Bruna Gabriella Santiago Silva (PPGH/UFRGS) sobre o livro “Modernidades negras: a formação racial brasileira (1930-1970)”, de Antônio Sérgio Alfredo Guimarães


Resumo: “Modernidades negras: A formação racial brasileira (1930–1970)”, de Antônio Sérgio Alfredo Guimarães, analisa a formação racial brasileira (1930-1970) focando na intelectualidade negra e o racismo na configuração ideológica. A obra, criticada por limitar a agência negra e enfatizar influências brancas, é vista como parcialmente bem-sucedida em atingir seu objetivo de refletir sobre o pensamento social brasileiro, sendo importante para estudantes de graduação pela diversidade de fontes e perspectivas críticas que oferece.

Palavras-chave: Modernidade Negra, Agência, Intelectuais Negros.

Afirmação de si — Resenha de Wellington de Jesus Bomfim (UFS/UFRN) sobre o livro “Tornar-se negro: Ou As vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social”, de Neuza Santos Souza


Resumo: “Tornar-se negro: Ou As vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social”, de Neusa Santos Souza, baseado em sua pesquisa de mestrado, examina os impactos psicológicos e sociais do racismo em negros que buscam a ascensão social. Estudo inovador, aponta para a superação da suposta inferioridade racial, e da negação da identidade negra.

Palavras-chave: Racismo, Pessoas Negras, Ascensão Social.

Dois momentos de uma obra — Resenha de Romero Venâncio (UFS) sobre o livro “Sociologia do negro brasileiro”, de Clóvis Moura


Resumo: “Sociologia do Negro Brasileiro”, de Clóvis Moura, critica a “democracia racial” e explora a resistência negra pós-abolição. Publicada inicialmente em 1988 e reeditada em 2019, a obra é fundamental na luta contra o racismo, além de destacar a importância dos intelectuais negros no Brasil.

Palavras-chave: Democracia Racial, Resistência Negra, Sociologia.

Canto do rebelde esquecido — Resenha de Danilo dos Santos Rabelo (PPGD-UNB) sobre o livro “Negro sou: a questão étnico-racial e o Brasil: ensaios, artigos e outros textos (1949–1973)” de Guerreiro Ramos, organizado por Muryatan S. Barbosa


Resumo: “Negro Sou”, organizado por Muryatan S. Barbosa, é uma compilação de textos de Alberto Guerreiro Ramos que explora a questão étnico-racial e o Brasil entre 1949 e 1973. A obra ressalta a contribuição de Guerreiro Ramos nos debates raciais e sociais. Apesar de algumas inconsistências na seleção e apresentação dos textos, a coletânea oferece uma visão de suas ideias e contribuições ao debate sobre a opressão racial e a formação nacional/colonial no Brasil.

Palavras-chave: Guerreiro Ramos, Negro, Questão Étnico-Racial.

Transnacionalismo Negro — Resenha de Charlisson Silva de Andrade (PPGS/UFS) sobre o livro “Diáspora imaginadas”, de Kim Butler e Petrônio Domingues


Resumo: “Diásporas Imaginadas: Atlântico Negro e Histórias Afro-brasileiras”, de Kim D. Butler e Petrônio Domingues, explora a diáspora e experiência afro-brasileira, visando reconstituir e examinar aspectos dessa relação. Publicado em 2020, critica abordagens essencialistas e nacionalistas, utilizando a diáspora como ferramenta teórica para analisar a a vida de populações afro-brasileiras em diálogo afrodiaspórico. Destaca a participação ativa dos afro-brasileiros no circuito transnacional negro.

Palavras-chave: Histórias Afro-brasileiras, Atlântico Negro, Diáspora.

Pinceladas às avessas — Resenha de Caroline de Lara (UEPG/UFS) sobre o livro “O fascismo da cor: uma radiografia do racismo nacional”, de Muniz Sodré


Resumo: “O fascismo da cor: uma radiografia do racismo nacional”, de Muniz Sodré, objetiva analisar o racismo brasileiro pós-abolicionista. A obra é criticada por omitir discussões sobre racismo religioso e fascismo, além de tratar superficialmente temas complexos, apesar de ser considerada útil para movimentos sociais e estudo do racismo.

Palavras-chave: História do Racismo, Pós-abolicionismo, Racismo Brasileiro.

Promessa da explicação — Resenha de Érica Maria Delfino Chagas (CONMEA) sobre o livro “Como o racismo criou o Brasil”, de Jessé Souza


Resumo: “Como o racismo criou o Brasil”, de Jessé Souza, é uma explora o racismo na condição de elemento central na formação da sociedade brasileira, detalhando o impacto do fenômeno em várias dimensões sociais, políticas e morais. O autor, com ampla experiência acadêmica, apresenta uma análise profunda e inovadora, incitando o debate sobre a questão racial no Brasil.

Palavras-chave: Racismo, Racismo Mutidimensional, Formação da Sociedade Brasileira.

Radicalismo em questão — Resenha de Alexis Magnum Azevedo de Jesus (Faculdade de Direito 8 de Julho) sobre o livro “Marxismo negro: a criação da tradição radical negra”, de Cedric J. Robinson


Resumo: A obra “Marxismo Negro”, de Cedric J. Robinson, explora a interseção entre o marxismo e o radicalismo europeu, ressaltando a tradição radical negra. Críticas apontam para reducionismo marxista e uma visão etapista da evolução intelectual negra. Apesar disso, é essencial para estudos étnico-raciais, indicando leitura para comunidade negra e adeptos de perspectivas revolucionárias.

Palavras-chave: Marxismo negro, Estudos étnico-raciais, Tradição radical negra.

Cegueira de cor — Resenha de Petrônio Domingues (UFS) sobre o livro “Racismo sem racistas: o racismo da cegueira de cor e a persistência da desigualdade na América”, de Eduardo Bonilla-Silva


Resumo: Em “Racismo sem racistas: o racismo da cegueira de cor e a persistência da desigualdade na América”, Eduardo Bonilla-Silva explora o “racismo da cegueira de cor” nos EUA, uma ideologia que justifica desigualdades raciais sem reconhecer o racismo estrutural. Critica-se a postura das pessoas brancas que negam responsabilidade pelas desvantagens raciais. A obra, elogiada por sua originalidade e rigor teórico, enfrenta críticas por seu tom proselitista na conclusão, onde prescreve ações antirracistas.

Palavras-chave: Racismo, Racistas, Racismo Estrutural.

Olhar militante sobre a desigualdade — Resenha de Carlos Eduardo Trindade Santos (UFS/SINAF) sobre o livro “A sociedade desigual: racismo e branquitude na formação do Brasil”, de Mário Theodoro


Resumo: “A sociedade desigual: Racismo e branquitude na formação do Brasil”, de Mário Theodoro, explora a persistente desigualdade racial no Brasil. Theodoro analisa os modos de estruturação do racismo na sociedade, explorando áreas como o mercado de trabalho, educação, saúde e urbanização. Critica a invisibilidade dos negros nas esferas de poder e a ação limitada do Estado, propondo reflexões para mudanças sociais.

Palavras-chave: Desigualdade, Racismo, Branquitude.

Buscar o que restou — Resenha de José Edwyn Silva Gomes (UFS), sobre o livro “Perder a mãe: uma jornada pela rota atlântica da escravidão”, de Saidiva Hartman


Resumo: “Perder a mãe: Uma jornada pela rota atlântica da escravidão”, de Saidiya Hartman, explora as rotas do tráfico atlântico de escravos, buscando vestígios dos escravizados. Hartman utiliza a fabulação crítica para preencher lacunas históricas, mas sua obra é criticada por possíveis generalizações e anacronismos. Ainda assim, oferece uma abordagem inovadora na historiografia da escravidão, valorizando experiências individuais e coletivas dos descendentes de escravizados.

Palavras-chave: Tráfico Atlântico, Escravidão, Identidades.

Memória em disputa — Resenha de Maykon Paulo da Silva Guimarães (PROHIS/UFS) sobre a obra “O Massacre dos Libertos: Sobre raça e república no Brasil (1888–1889)”, de Matheus Gato


Resumo: “O Massacre dos Libertos: Sobre raça e república no Brasil (1888–1889)”, de Matheus Gato, analisa o impacto do Massacre de 17 de novembro na racialização pós-abolição no Maranhão. A obra destaca a complexidade das relações raciais e a manipulação da memória histórica. Críticas apontam para repetições excessivas, mas elogiam o uso diversificado de fontes para evidenciar o racismo e a opressão. É valorizado como recurso para estudiosos das dinâmicas raciais e históricas do Brasil.

Palavras-chave: Massacre de 17 de Novembro, Proclamação da República, Raça.

Cidadania para quem? – Resenha de Edvaldo Alves de Souza Neto (UFS) sobre o livro “De que lado você samba? raça, política e ciência na Bahia do pós-abolição”, de Gabriela dos Reis Sampaio e Wlamyra Ribeiro de Albuquerque


Resumo: “De que lado você samba? Raça, política e ciência na Bahia do Pós-abolição”, de Gabriela Reis Sampaio e Wlamyra Ribeiro de Albuquerque, analisa a exclusão racial na Bahia após 1888. Destaca o uso do racismo científico para negar cidadania a negros e mestiços. Criticada por falta de objetivos claros, a obra é reconhecida por expor as desigualdades raciais.

Palavras-chave: Racismo, Cientificismo, Política.

Livro seminal – Resenha de Itamar Freitas (UFS/Uneb) sobre o livro “História do negro brasileiro”, de Clovis Moura


Resumo: “História do Negro Brasileiro”, escrito por Clóvis Moura, investiga a influência do povo negro na construção do Brasil, enfatizando sua luta desde a época da escravidão até a busca por reconhecimento como cidadãos. Embora a obra tenha recebido críticas sobre contradições e generalizações, seu valor reside em destacar a importância histórica do povo negro na formação da nação brasileira.

Palavras-chave: História do Negro, Escravidão, Cidadania.

Exumando a rebelião dos autos – Resenha de Danilo dos Santos Rabelo (UNB) sobre o livro “Vidas Rebeldes, Belos Experimentos: Histórias íntimas de meninas negras desordeiras, mulheres encrenqueiras e queers radicais” de Saidyia Hartman


Resumo: “Vidas Rebeldes, Belos Experimentos” de Saidiya Hartman explora histórias íntimas de meninas negras e queers radicais, utilizando o método de fabulação crítica. O objetivo é resgatar memórias e personagens históricos marginalizados, embora a explicação do método seja breve, potencialmente confundindo novos leitores

Palavras-chave:. Meninas negras, Meninas Queers, Personagens Marginalizados.

Excepcionalidade? – Resenha de Maria Margarida Dias de Oliveira (UFRN) sobre o livro “Elke: Mulher maravilha”, de Chico Felitti


Resumo: “Elke: Mulher maravilha”, de Chico Felitti, narra acontecimentos da vida de Elke Grünupp, artista brasileira, nascida na Alemanha, destacada por atitudes anarquistas e críticas ao status quo. Leitura envolvente e exemplo de crítica de fontes e posicionamento autoral, o livro peca pela linearidade cronológica dominante na composição.

Palavras-chave: Maravilha, Mulher, Biografia.

Crua memória da periferia – Resenha de Juliana Silva Santana (UECE) sobre o livro “Quarto de despejo: diário de uma favelada” de Carolina Maria de Jesus


Resumo: “Quarto de despejo: diário de uma favelada”, de Carolina Maria de Jesus, expõe a realidade de uma favela em São Paulo nas décadas de 1950 e 1960. O diário ilustra a luta diária de Carolina como mãe solo e catadora de papel, abordando questões de pobreza, racismo e desigualdade social. A obra, ainda relevante em 2024, reflete sobre opressões interseccionais e a marginalização das comunidades negras e faveladas, cumprindo um papel social e literário significativo.

Palavras-chave: Favela, Mulher Negra; Desigualdade Social.

Empoderada — Resenha de Diogeano Marcelo de Lima (FP), sobre o livro “Maria Quitéria: A Soldada que Conquistou o Império”, de Rosa Symanski


Resumo: “Maria Quitéria: A Soldada que Conquistou o Império”, de Rosa Symanski, busca ilustrar a vida de Maria Quitéria como mulher e guerreira. A obra mistura narrativa ficcional com fatos históricos, mas enfrenta críticas pela falta de clareza entre ficção e realidade e a escassez de detalhes pós-independência.

Palavras-chave: Maria Quitéria, Biografia, Mulher.

Amor revolucionário e feminismo decolonial — Resenha de Viviane Andrade Passos (UFS) sobre o livro “Uma teoria feminista da violência”, de Françoise Vergès


Resumo: “Uma teoria feminista da violência”, escrito por Françoise Vergès, explora o feminismo decolonial e critica o feminismo branco-burguês. A obra enfatiza as desigualdades enfrentadas por mulheres racializadas e a importância de políticas públicas inclusivas. Destaca-se pela crítica à violência estatal e a convocação para o combate às violências sistêmicas.

Palavras-chave: Teoria Feminista, Violência, Feminismo Decolonial.

Institucionalização de princípios morais – Resenha de Jennifer Andreyne Alves dos Santos (UFS) e Valéria da Conceição Eleoterio Santos (UFS) sobre o livro “Casa de Meninas: práticas educativas no Orfanato de São Cristóvão e na Escola Imaculada da Conceição”, de Josineide Siqueira de Santana


Resumo: “Casa de Meninas: práticas educativas no Orfanato de São Cristóvão e na Escola Imaculada da Conceição”, de Josineide Siqueira de Santana, analisa a educação feminina em Sergipe no século XX. A obra, resultado do mestrado da autora, explora as restrições e influências da Igreja Católica na educação das mulheres, destacando a limitação de suas perspectivas sociais e profissionais. Apesar de uma abordagem pouco crítica, o livro oferece insights valiosos sobre a historicidade feminina e a cultura escolar da época.

Palavras-chave: Práticas Educativas, Educação Feminina, Cultura Escolar.

Racismo sexista e resistência antirracista — Resenha de Sheila Briano de Oliveira (SECBA//Uneb) sobre o livro “Daqui em não saio, daqui ninguém me tira: a luta das mulheres negras pelo direito à terra no Brasil”, de Keisha-Khan Y. Perry


Resumo: “Daqui em não saio, daqui ninguém me tira”, de Keisha-Khan Y. Perry, lançado em 2022 pela EDUFBA, é uma etnografia sobre a política das mulheres negras no Brasil. A obra visa discutir o racismo sexista e na diáspora, destacando a luta dessas mulheres pelo direito à terra. Criticada positivamente, revela a interseção de raça, gênero e urbanismo no contexto brasileiro.

Palavras-chave: Mulheres Negras, Movimentos Sociais, Racismo, Direito à Terra.

Memórias de Alexandra — Resenha de Anny Luiza Gomes Melo Santos (UFS) e Fabiana Manuela Batista Vasconcelos (UFS) sobre o livro “Fragmentos de memórias”, de Alexandra Brito


Resumo: “Fragmentos de Memória” de Alexandra Brito, publicado em 2021, é uma autobiografia focada na infância da autora, explorando memórias marcantes com sensibilidade e simplicidade. Embora ofereça uma visão multifacetada da vida de Brito, a obra é criticada por lacunas informativas e uso excessivo de reticências, que podem dificultar a compreensão e o engajamento do leitor. A estrutura não-linear do livro destaca momentos importantes da vida da autora, potencialmente servindo como recurso didático.

Palavras-chave: Memória, Autobiografia, Infância.

Narrativas de cientistas negras – Resenha de Maria Eduarda Noberto (UFPB) e Adriana da Silva Simões (UFPB) sobre o livro “@Descolonizando_Saberes: mulheres negras na Ciência”, de Bárbara Carine Soares Pinheiro


Resumo: Em @Decolonizando_saberes: mulheres negras na Ciência’, Bárbara Carine Soares Pinheiro busca divulgar a produção de mulheres negras nas ciências biomédicas, matemáticas e tecnológicas. A obra enfrenta críticas por focar mais em cientistas afro-americanas, apesar de enfatizar a relevância dos saberes africanos e a luta contra o racismo e sexismo acadêmico.”

Palavras-chave: Mulheres negras, Ciência, Saberes.

Mulher na luta – Resenha de Moisés Santos Reis Amaral (SED/Fátima-BA) sobre o livro “Maria Bonita, a rainha do cangaço: sua biografia” é de autoria de João de Souza Lima


Resumo: A obra “Maria Bonita, a rainha do cangaço: sua biografia”, escrita por João de Souza Lima e lançada em 2022, explora a vida de Maria Gomes de Oliveira (Maria Bonita). Baseada em pesquisa de campo e entrevistas, busca traçar o perfil de Maria desde a infância, abordando sua entrada no cangaço e relação com Lampião. Criticada por sua linguagem poética e falta de aprofundamento social, a biografia é elogiada pelo levantamento exaustivo de fontes e pela contribuição ao conhecimento histórico sobre o cangaço.

Palavras-chave: Maria Bonita, Maria Gomes de Oliveira, Cangaço.

História das mulheres e das mulheres indígenas no Brasil – Breve nota bibliográfica | Blenda Cunha Moura (NEAB/IFAC)


Resumo: Neste artigo de revisão, descrevemos e comentamos alguns textos clássicos sobre a história das mulheres no Brasil, sobretudo no âmbito dos historiadores. Em seguida, comentamos sobre a raridade da bibliografia a respeito da história das mulheres indígenas e apontamos alguns caminhos que essa historiografia pode trilhar.

Palavras-chave: História das Mulheres, História das Mulheres Indígenas, Historiografia.

Sertanidade e aprendizagem histórica – Revisão da literatura | Sandra Maria dos Santos (SEC/Euclides da Cunha-BA)


Resumo: Este artigo de revisão analisa a cultura popular sertaneja, focando em festas juninas e literatura de cordel no Nordeste brasileiro (2018–2022). Utiliza uma abordagem interdisciplinar para explorar a identidade cultural, espaço e territorialidades do sertão, sugerindo pesquisas futuras para compreender melhor esses elementos na educação histórica.

Palavras-chave: Sertão, Sertanidade, Festa Junina, Literatura de Cordel.

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