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Todos os textos publicados em Crítica Historiográfica
Exumando a rebelião dos autos – Resenha de Danilo dos Santos Rabelo (UNB) sobre o livro “Vidas Rebeldes, Belos Experimentos: Histórias íntimas de meninas negras desordeiras, mulheres encrenqueiras e queers radicais” de Saidyia Hartman
Resumo: “Vidas Rebeldes, Belos Experimentos” de Saidiya Hartman explora histórias íntimas de meninas negras e queers radicais, utilizando o método de fabulação crítica. O objetivo é resgatar memórias e personagens históricos marginalizados, embora a explicação do método seja breve, potencialmente confundindo novos leitores
Palavras-chave:. Meninas negras, Meninas Queers, Personagens Marginalizados.
Excepcionalidade? – Resenha de Maria Margarida Dias de Oliveira (UFRN) sobre o livro “Elke: Mulher maravilha”, de Chico Felitti
Resumo: “Elke: Mulher maravilha”, de Chico Felitti, narra acontecimentos da vida de Elke Grünupp, artista brasileira, nascida na Alemanha, destacada por atitudes anarquistas e críticas ao status quo. Leitura envolvente e exemplo de crítica de fontes e posicionamento autoral, o livro peca pela linearidade cronológica dominante na composição.
Palavras-chave: Maravilha, Mulher, Biografia.
Crua memória da periferia – Resenha de Juliana Silva Santana (UECE) sobre o livro “Quarto de despejo: diário de uma favelada” de Carolina Maria de Jesus
Resumo: “Quarto de despejo: diário de uma favelada”, de Carolina Maria de Jesus, expõe a realidade de uma favela em São Paulo nas décadas de 1950 e 1960. O diário ilustra a luta diária de Carolina como mãe solo e catadora de papel, abordando questões de pobreza, racismo e desigualdade social. A obra, ainda relevante em 2024, reflete sobre opressões interseccionais e a marginalização das comunidades negras e faveladas, cumprindo um papel social e literário significativo.
Palavras-chave: Favela, Mulher Negra; Desigualdade Social.
Empoderada — Resenha de Diogeano Marcelo de Lima (FP), sobre o livro “Maria Quitéria: A Soldada que Conquistou o Império”, de Rosa Symanski
Resumo: “Maria Quitéria: A Soldada que Conquistou o Império”, de Rosa Symanski, busca ilustrar a vida de Maria Quitéria como mulher e guerreira. A obra mistura narrativa ficcional com fatos históricos, mas enfrenta críticas pela falta de clareza entre ficção e realidade e a escassez de detalhes pós-independência.
Palavras-chave: Maria Quitéria, Biografia, Mulher.
Amor revolucionário e feminismo decolonial — Resenha de Viviane Andrade Passos (UFS) sobre o livro “Uma teoria feminista da violência”, de Françoise Vergès
Resumo: “Uma teoria feminista da violência”, escrito por Françoise Vergès, explora o feminismo decolonial e critica o feminismo branco-burguês. A obra enfatiza as desigualdades enfrentadas por mulheres racializadas e a importância de políticas públicas inclusivas. Destaca-se pela crítica à violência estatal e a convocação para o combate às violências sistêmicas.
Palavras-chave: Teoria Feminista, Violência, Feminismo Decolonial.
Institucionalização de princípios morais – Resenha de Jennifer Andreyne Alves dos Santos (UFS) e Valéria da Conceição Eleoterio Santos (UFS) sobre o livro “Casa de Meninas: práticas educativas no Orfanato de São Cristóvão e na Escola Imaculada da Conceição”, de Josineide Siqueira de Santana
Resumo: “Casa de Meninas: práticas educativas no Orfanato de São Cristóvão e na Escola Imaculada da Conceição”, de Josineide Siqueira de Santana, analisa a educação feminina em Sergipe no século XX. A obra, resultado do mestrado da autora, explora as restrições e influências da Igreja Católica na educação das mulheres, destacando a limitação de suas perspectivas sociais e profissionais. Apesar de uma abordagem pouco crítica, o livro oferece insights valiosos sobre a historicidade feminina e a cultura escolar da época.
Palavras-chave: Práticas Educativas, Educação Feminina, Cultura Escolar.
Racismo sexista e resistência antirracista — Resenha de Sheila Briano de Oliveira (SECBA//Uneb) sobre o livro “Daqui em não saio, daqui ninguém me tira: a luta das mulheres negras pelo direito à terra no Brasil”, de Keisha-Khan Y. Perry
Resumo: “Daqui em não saio, daqui ninguém me tira”, de Keisha-Khan Y. Perry, lançado em 2022 pela EDUFBA, é uma etnografia sobre a política das mulheres negras no Brasil. A obra visa discutir o racismo sexista e na diáspora, destacando a luta dessas mulheres pelo direito à terra. Criticada positivamente, revela a interseção de raça, gênero e urbanismo no contexto brasileiro.
Palavras-chave: Mulheres Negras, Movimentos Sociais, Racismo, Direito à Terra.
Memórias de Alexandra — Resenha de Anny Luiza Gomes Melo Santos (UFS) e Fabiana Manuela Batista Vasconcelos (UFS) sobre o livro “Fragmentos de memórias”, de Alexandra Brito
Resumo: “Fragmentos de Memória” de Alexandra Brito, publicado em 2021, é uma autobiografia focada na infância da autora, explorando memórias marcantes com sensibilidade e simplicidade. Embora ofereça uma visão multifacetada da vida de Brito, a obra é criticada por lacunas informativas e uso excessivo de reticências, que podem dificultar a compreensão e o engajamento do leitor. A estrutura não-linear do livro destaca momentos importantes da vida da autora, potencialmente servindo como recurso didático.
Palavras-chave: Memória, Autobiografia, Infância.
Narrativas de cientistas negras – Resenha de Maria Eduarda Noberto (UFPB) e Adriana da Silva Simões (UFPB) sobre o livro “@Descolonizando_Saberes: mulheres negras na Ciência”, de Bárbara Carine Soares Pinheiro
Resumo: Em @Decolonizando_saberes: mulheres negras na Ciência’, Bárbara Carine Soares Pinheiro busca divulgar a produção de mulheres negras nas ciências biomédicas, matemáticas e tecnológicas. A obra enfrenta críticas por focar mais em cientistas afro-americanas, apesar de enfatizar a relevância dos saberes africanos e a luta contra o racismo e sexismo acadêmico.”
Palavras-chave: Mulheres negras, Ciência, Saberes.
Mulher na luta – Resenha de Moisés Santos Reis Amaral (SED/Fátima-BA) sobre o livro “Maria Bonita, a rainha do cangaço: sua biografia” é de autoria de João de Souza Lima
Resumo: A obra “Maria Bonita, a rainha do cangaço: sua biografia”, escrita por João de Souza Lima e lançada em 2022, explora a vida de Maria Gomes de Oliveira (Maria Bonita). Baseada em pesquisa de campo e entrevistas, busca traçar o perfil de Maria desde a infância, abordando sua entrada no cangaço e relação com Lampião. Criticada por sua linguagem poética e falta de aprofundamento social, a biografia é elogiada pelo levantamento exaustivo de fontes e pela contribuição ao conhecimento histórico sobre o cangaço.
Palavras-chave: Maria Bonita, Maria Gomes de Oliveira, Cangaço.
História das mulheres e das mulheres indígenas no Brasil – Breve nota bibliográfica | Blenda Cunha Moura (NEAB/IFAC)
Resumo: Neste artigo de revisão, descrevemos e comentamos alguns textos clássicos sobre a história das mulheres no Brasil, sobretudo no âmbito dos historiadores. Em seguida, comentamos sobre a raridade da bibliografia a respeito da história das mulheres indígenas e apontamos alguns caminhos que essa historiografia pode trilhar.
Palavras-chave: História das Mulheres, História das Mulheres Indígenas, Historiografia.
Sertanidade e aprendizagem histórica – Revisão da literatura | Sandra Maria dos Santos (SEC/Euclides da Cunha-BA)
Resumo: Este artigo de revisão analisa a cultura popular sertaneja, focando em festas juninas e literatura de cordel no Nordeste brasileiro (2018–2022). Utiliza uma abordagem interdisciplinar para explorar a identidade cultural, espaço e territorialidades do sertão, sugerindo pesquisas futuras para compreender melhor esses elementos na educação histórica.
Palavras-chave: Sertão, Sertanidade, Festa Junina, Literatura de Cordel.
Experimentações em aprendizagem histórica – Resenha de Micaela Franciele Costa (UFS) sobre o livro “Ensino de História, tecnologias e metodologias ativas: novas experiências e saberes escolares”, organizado por Priscilla Leite, Cláudia Borges e Arnaldo Szlachta Júnior
Resumo: “Ensino de História, tecnologias e metodologias ativas”, organizado por Priscilla Leite, Cláudia Borges e Arnaldo Szlachta Júnior em 2022, explora o uso de tecnologias no ensino de História. Destina-se a educadores, discutindo a integração de dispositivos eletrônicos na educação histórica. Criticamente, a obra carece de uma contextualização mais profunda e exemplos práticos sobre a implementação de suas abordagens no contexto escolar.
Palavras-chave: Ensino de História, Metodologias Ativas, Saberes Escolares.
Escrita artificial – Resenha de Marcos Manoel Silva Severiano (URCA) sobre “ChatGPT conta sua história: Como uma máquina aprendeu a escrever”, de ChatGPT IA
Resumo: ChatGPT conta sua história: Como uma máquina aprendeu a escrever” é uma obra inovadora de 2023, escrita pela própria IA ChatGPT. Em 46 páginas, detalha sua evolução e os mecanismos das redes neurais, oferecendo uma perspectiva única sobre como aprendeu a escrever e seus desafios na imitação da linguagem humana.
Palavras-chave: Inteligência Artificial, ChatGPT, Autobiografia, Aprendizagem Computacional.
Desnaturalizando tecnologias — Resenha da Jandson Bernardo Soares (UFRN) sobre o livro “Racismo algorítmico: inteligência artificial e discriminação nas redes sociais”, de Tarcízio Silvio
Resumo: “Racismo Algorítmico: inteligência artificial e discriminação nas redes sociais”, de Tarcízio Silvio, aborda o racismo estrutural nas tecnologias de IA. Silva, mestre e doutor em Ciências Humanas, explora a influência dos algoritmos na reprodução de padrões racistas. Embora repetitiva em alguns aspectos, destaca-se por não adotar um tom fatalista e por sugerir estratégias de combate ao preconceito racial..
Palavras-chave: Racismo, Inteligência Artificial, Tecnologias, Redes Sociais.
Visão contraditória – Resenha de Rômulo Gois de Aragão (UFS) sobre o livro “2041 – Como a inteligência artificial vai mudar sua vida nas próximas décadas”, de Kai-Fu Lee e Chen Qiufan
Resumo: “Como a Inteligência Artificial vai Mudar sua Vida nas Próximas Décadas”, de Kai-Fu Lee e Chen Qiufan, discute otimisticamente o impacto das IAs na sociedade. A obra, dividida em contos futuristas, explora avanços como aprendizado profundo, visão computacional e redes neurais. Apesar de prometer avanços humanitários, o livro não apresenta modelos claros para esses objetivos, levantando questões sobre desemprego estrutural e privacidade digital.
Palavras-chave: Inteligência Artificial, Aprendizagem de Máquina, Redes Neurais.
Visitantes inusitados – Resenha de Antônio Fernando Araújo Sá (UFS) sobre o livro “Memórias de Lampião em Limoeiro”, de Raimundo da Silva Araújo Júnior
Resumo: “Memórias de Lampião em Limoeiro”, de Raimundo da Silva Araújo Júnior, descreve reminiscências sobre a passagem de Lampião pela cidade de Limoeiro, estado do Ceará. O autor narra de forma ambígua a figura de Lampião, destacando personagens locais e a relação da cidade com o cangaço, abordando a complexidade da memória e do poder locais.
Palavras-chave: Lampião, Limoeiro-CE, Cangaço, Memória.
Amor e luta – Resenha de Moisés Santos Reis Amaral (PMF/BA) sobre o livro “Gente de Lampião: Dadá e Corisco”, de Antônio Amaury Corrêa de Araújo
Resumo: Em “Gente de Lampião: Dadá e Corisco”, Antônio Amaury Corrêa de Araújo narra a vida de Dadá e Corisco no cangaço, explorando suas origens e desafios. A obra, reconhecida por especialistas, combina relatos orais com análises históricas. Apesar de limitada pela ênfase na oralidade, representa uma contribuição valiosa à historiografia do cangaço, destacando-se pelo estilo narrativo envolvente e pelas entrevistas com contemporâneos.
Palavras-chave: Cangaço, Dadá, Corisco.
Racismo no Brasil – Resenha de Luciana Vilela Dourado Matos (Uneb) sobre o livro “Dispositivo de racialidade: a construção do outro como não ser como fundamento do ser”, de Sueli Carneiro
Resumo: “Dispositivo de racialidade: a construção do outro como não ser como fundamento do ser”, de Sueli Carneiro, explora o racismo no Brasil sob a ótica foucaultiana. Publicado em 2023, o livro aborda o Eu hegemônico e a subjugação do “outro”, oferecendo um estudo detalhado e crítico do racismo brasileiro, mas com uma abordagem complexa que pode limitar sua acessibilidade ao público não acadêmico.
Palavras-chave: Dispositivo de Racialidade, Racismo, Eu.
Animais e deuses – Resenha de Helber Vieira Durães (FAI) sobre o livro “Sapiens – Uma breve história da humanidade”, de Yuval Noah Harari
Resumo: “Sapiens – Uma breve história da humanidade”, de Yuval Noah Harari, publicado em 2020 pela Editora Companhia das Letras, explora as revoluções Cognitiva, Agrícola e Científica que moldaram a humanidade. Com 471 páginas, Harari, um historiador israelense, oferece uma perspectiva biológica, social e comportamental da espécie humana.
Palavras-chave: História da Humanidade, Revolução, Sapiens.
Todos os sumários
Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.17, maio/jun. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.16, mar./abr. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.15, jan./fev. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.14, nov./dez. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.13, set./out. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.12, jul./ago. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.11, maio./jun. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.10, mar./abr. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.9, jan./fev. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.8, nov./dez. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.7, set./out. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n. esp., ago. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.6, jul./ago. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.5, maio/jun. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.4, mar./abr. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.3, jan./fev. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.1, n.2, nov./dez. 2021.
Crítica Historiográfica. Natal, v.1, n.1, set./out. 2021.
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Todos os textos publicados em Crítica Historiográfica
Música no Brasil: textos e contextos | Luciana Requião (UFF)
Resumo: Neste número, intitulado “Música no Brasil: textos e contextos”, destacamos o avanço dos estudos musicais como campo interdisciplinar que integra aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais. O dossiê revisa dez obras acadêmicas recentes que exploram a música brasileira em suas complexas relações sociais e processos coletivos.
Palavras-chave: interdisciplinaridade; música brasileira; músicos.
A voz do(a) dono(a) – Resenha de Luciana Requião (UFF) sobre o livro “Compositores(as) Críticos(as) da música popular brasileira: história, educação e cultura”, de Marcos Raddi
Resumo: Em “Compositores(as) Críticos(as) da música popular brasileira: história, educação e cultura”, Marcos Raddi trata dos/as críticos/as musicais. Valendo-se de diversas fontes documentais e bibliográficas, a argumentação do autor ganha força com a entrevista com Marcos Diniz, do Trio Calafrio, cujos integrantes são autores de muitos dos sambas “ouvidos por aí”. A. Gramsci, R. Williams e E. P. Thompson dão o tom das conversas.
Palavras-chave: compositores(as) críticos(as); música popular brasileira; classe trabalhadora.
Dar o Sangue pela Música – Resenha de Isaac Santana Andrade (UNIRIO) “Cachê Sangrento: uma etnografia do trabalho musical em Aracaju”, de João Luís Meneses
Resumo: O livro “Cachê Sangrento: uma etnografia do trabalho musical em Aracaju”, de João Luís Meneses, publicado em 2022, analisa o trabalho musical em Aracaju, focando em bares e festas. Meneses critica a falta de representação dos músicos por órgãos públicos e sugere melhorias nas condições de trabalho.
Palavras-chave: Etnomusicologia; músicos; condições de trabalho.
Vamos valsar? – Resenha de Anne Meyer (UNIRIO/UERJ) sobre a obra “Aspectos sobre a valsa no Rio de Janeiro no longo do século XIX: de folhetins, música de salão e serestas”, de Martha Tupinambá de Ulhoa
Resumo: “Aspectos sobre a valsa no Rio de Janeiro ao longo do século XIX: de folhetins, música de salão e serestas” de Martha Tupinambá de Ulhoa investiga práticas musicais de entretenimento no Rio de Janeiro, especialmente a valsa. A obra contextualiza a valsa no século XIX, analisa figuras como Geraldo Horta e adaptações populares. Críticas apontam a erudição acadêmica.
Palavras-chave: valsa; Musicologia; Rio de Janeiro.
Para tudo se canta – Resenha de Rodrigo Heringer Costa (UFRB) sobre o livro “A música no candomblé: Etnomusicologia no Ilê Axé Opô Aganjú, Bahia”, de Angela Luhning
Resumo: “A música no candomblé: etnomusicologia no Ilê Axé Opô Aganjú, Bahia”, de Angela Luhning, investiga os elementos musicais no candomblé do terreiro Ilê Axé Opô Aganjú, na Bahia. A obra, de relevância primordial pelo pioneirismo da análise musical detalhada e contextualização histórica que abarca, também reproduz informações hoje são relativizadas ou questionadas.
Palavras-chave: candomblé; Etnomusicologia; música religiosa.
No ritmo dos bambas – Resenha de Bruno Brandão Augusto (Unisinos) sobre a obra “Samba, Sambistas e Sociedade. Um ensaio etnomusicológico” de Samuel Araújo
Resumo: “Sambistas e Sociedade: Um ensaio etnomusicológico” de Samuel Araújo, rearticula críticas ao conceito de música e usa o samba para compreender variadas dimensões da sociedade brasileira. Araújo propõe um novo diálogo sobre música e aprofunda o conceito de trabalho acústico, recebendo elogios pelo rigor metodológico e pela abordagem multidisciplinar.
Palavras-chave: Etnomusicologia; samba; sociedade brasileira.
O pinho no dezenove – Resenha de José Jarbas Ruas (UFNT) sobre o livro “O violão na Corte Imperial”, de Marcia Taborda
Resumo: “O violão na Corte Imperial”, de Marcia Taborda, destaca a história do violão no Rio de Janeiro do século XIX, analisando sua inserção social e econômica. A obra, bem estruturada e rica em fontes, é fundamental para estudiosos da história musical.
Palavras-chave: história do violão; música brasileira; Rio de Janeiro no Império.
Terra à Vista! – Resenha de Luciana Requião (UFF) sobre o livro “Terra Trio [uma família musical com os pés na terra]”, de Ricardo Schott
Resumo: “Terra Trio [uma família musical com os pés na terra]”, de Ricardo Schott, celebra o Terra Trio, descrevendo sua jornada desde 1966 até os anos 2000. A obra, rica em entrevistas e documentação, detalha as performances e a influência cultural do grupo, incluindo parcerias com Maria Bethânia, possui narrativa envolvente e o contexto detalhado, apesar de não tensionar certos períodos históricos como a ditadura militar.
Palavras-chave: Terra Trio; música brasileira; Maria Bethânia.
Pretitudes e branquitudes em cena – Resenha de Hudson Cláudio Neres Lima (UFF) sobre o livro “Entre o lundu, a ária e a aleluia: música, teatro e história nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846)”, de Luiz Costa-Lima Neto
Resumo: “Entre o lundu, a ária e a aleluia: música, teatro e história nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846)”, de Luiz Costa-Lima Neto, analisa a intersecção de música, teatro e história no século XIX. Denso em conteúdo, a obra é elogiada por sua pesquisa meticulosa.
Palavras-chave: Luis Carlos Martins Penna; história da música; história do teatro.
Acordes de sanfona – Resenha de Rafael Silva (UNIRIO), sobre o livro “O Fole Roncou! [Uma História do Forró]”, de Carlos Marcelo e Rosualdo Rodrigues
Resumo: “O Fole Roncou! Uma História do Forró”, de Carlos Marcelo Carvalho e Rosualdo Rodrigues, tem como objetivo traçar a história do forró, destacando figuras icônicas como Luiz Gonzaga. Os autores são elogiados pela pesquisa detalhada e narrativa envolvente, embora o livro exija conhecimento prévio para plena apreciação.
Palavras-chave: forró; baião; música brasileira.
Cantando pelas cidades – Resenha de Pedro Aune (EM Villa Lobos) sobre o livro “As origens da canção urbana”, de José Ramos Tinhorão
Resumo: “As Origens da Canção Urbana”, de José Ramos Tinhorão, explora a evolução da canção nos centros urbanos usando fontes diversificadas. Embora ofereça insights valiosos sobre influências sociais e econômicas na música, a obra de Tinhorão é criticada por sua linguagem densa e conclusões por vezes indeterminadas.
Palavras-chave: canção urbana; história da música; MPB.
Memória e mito de Belo Monte/Canudos – Resenha de Antônio Fernando de Araújo Sá (UFS) sobre o livro “O leite, o cuscuz e o céu: o Belo Monte de Antônio Conselheiro e a falácia euclidiana”, de Pedro Lima Vasconcelos
Resumo: “O leite, cuscuz e o céu: o Belo Monte de Antônio Conselheiro e a falácia euclidiana” de Pedro Lima Vasconcellos critica a interpretação de Euclides da Cunha sobre Canudos, desmistificando a noção de milenarismo e apocalipse associados a Belo Monte. A obra revisita a experiência social e religiosa de Canudos, destacando sua complexidade e desafiando visões simplistas, mas tende a ser crítica demais em relação a Euclides da Cunha.
Palavras-chave: Antônio Conselheiro; Euclides da Cunha; Canudos.
Epopeias sertanejas — Resenha de Moisés Santos Reis Amaral (UFS), sobre o livro “Lampião em Paulo Afonso”, de João de Souza Lima
Resumo: “Lampião em Paulo Afonso”, de João de Souza Lima, é uma investigação histórica sobre as incursões de Lampião em Paulo Afonso, Bahia. Embora enriquecida com testemunhos orais, a obra sofre críticas pela sua estrutura fragmentada e pela inserção de temas alheios ao foco principal, comprometendo a clareza do objetivo de narrar as andanças de Lampião. Ainda assim, o livro é valorizado por preservar relatos orais que ilustram a vida sertaneja na era do cangaço.
Palavras-chave: Lampião; Paulo Afonso-BA; cangaço.
Ilicitudes na América portuguesa – Resenha de Daniel Costa (UNIFESP) sobre o livro “Ladrões da República: Corrupção, moral e cobiça no Brasil, séculos XVI a XVIII”, de Adriana Romeiro
Resumo: A obra Ladrões da República: Corrupção, Moral e Cobiça no Brasil, Séculos XVI a XVIII de Adriana Romeiro visa compreender a corrupção no Brasil colonial. Romeiro utiliza uma ampla variedade de fontes para explorar as relações entre dinheiro, governo e corrupção. A obra é elogiada por sua profundidade e criticada pela densidade.
Palavras-chave: corrupção; moral; República.
Aprendizagem zás trás – Resenha de José Ítalo dos Santos Nascimento (URCA) sobre o livro “História do Brasil para quem tem pressa”, de Marcos Costa
Resumo: “História do Brasil para quem tem pressa” de Marcos Costa, visa oferecer uma visão rápida da história brasileira, mas é criticada por sua falta de profundidade e detalhamento, especialmente nas perspectivas subalternizadas. A obra, atraente para leitores casuais, não atende às expectativas acadêmicas para estudos detalhados.
Palavras-chave: História do Brasil; síntese histórica.
Traços da Afrodescendência — Resenha de Jacineide Santos Cintra Silva (Uneb) sobre o livro “Tornar-se Negro: Ou as Vicissitudes da Identidade do Negro Brasileiro em Ascensão Social” de Neusa Santos Souza
Resumo: Tornar-se Negro, de Neusa Santos Souza, analisa a identidade do negro brasileiro em ascensão social. A obra, densa e acadêmica, revela os desafios emocionais e raciais enfrentados, oferecendo uma visão crítica e esclarecedora sobre as complexidades da identidade negra no Brasil.
Palavras-chave: identidade negra; racismo; desafios emocionais.
História de Sergipe para turistas? – Resenha de Maria José Nascimento Soares (UFS) sobre o livro “Sergipanidades”, de Chiquinho do Além Mar e Denio Azevedo
Resumo: Sergipanidades, por Chiquinho do Além Mar e Denio Azevedo, explora a identidade sergipana através de versos de cordel e ensaios literários. Embora valorizado por sua abordagem educativa e ilustrações diversas, o livro enfrenta críticas por imprecisões históricas, ausência de definição explícita de identidade e falta de representatividade feminina e ambiental.
Palavras-chave: identidade sergipana, cordel, e cultura local.
Thinking-doing e Doing-thinking – Resenha de Elizabeth de Souza Oliveira (UFS) sobre o livro “On decoloniality: concepts, analytics and praxis”, de Catherine Walsh e Walter Mignolo
Resumo:Publicado pela Duke University Press Books em 2018, “On decoloniality: concepts, analytics and praxis”, de Catherine Walsh e Walter Mignolo, apresenta a decolonialidade como conceito, análise e prática contra a modernidade/colonialidade. Críticas apontam que os segmentos poderiam ser mais integrados para enriquecer o diálogo entre os autores.
Palavras-chave: Decolonialidade; Modernidade/Colonialidade; práticas decoloniais.
Historicidades da IA — Resenha de Hermeson Alves de Menezes (UFS/SEED) sobre o livro “História da inteligência artificial: Século 23”, de Michael R. Santos
Resumo: “História da Inteligência Artificial: Século 23” de Michael R. Santos explora a evolução da IA. Apesar do objetivo de tornar o tema acessível, a obra é criticada por sua complexidade e abordagem futurista, que podem confundir leitores sem conhecimento prévio, limitando seu público alvo.
Palavras-chave: Inteligência Artificial; computação; robô.
Potencialidades da fala — Resenha de Giliardo Lima de Oliveira (PPGEAFIN/UNEB) sobre o livro “História Oral: Diálogos com a obra de Alessandro Portelli no Brasil”, organizado por Telma Bessa Sales e Jeferson Lins de Freitas
Resumo: “História Oral: Diálogos com a obra de Alessandro Portelli no Brasil”, editado por Telma Bessa Sales e Antonio Jeferson Lins de Freitas em 2021, explora a metodologia da história oral. Publicado digitalmente pela SertãoCult, enfatiza narrativas marginalizadas, homenageando Portelli. Indispensável para quem pesquisa história oral no Brasil.
Palavras-chave: História Oral; entrevista; Alessandro Portelli.
Troca de olhares. Resenha de Francielle Novaes Dourado (PPGEAFIN/Uneb) sobre o livro “História oral como arte de escuta”, de Alessandro Portelli
Resumo:“História oral como arte de escuta”, de Alessandro Portelli, discute metodologias de história oral, relacionando memória, trauma e guerra. Destaca-se pela análise dialógica entre narrador e historiador, mas requer conhecimento prévio sobre Roma. Indicado para quem estuda história, memória e metodologia de pesquisa.
Palavras-chave: História Oral; entrevista; metodologia da pesquisa.
Alfabetização estética e Ensino de História – Uma revisão da literatura em teses e dissertações | Amintas Henrique Silva Ramos (ProfHistória/UFS)
Resumo: Este texto analisa a literatura sobre alfabetização estética e o ensino de história, focando na construção da identidade nacional brasileira através de obras de arte plásticas do século XIX. O autor revisou teses e dissertações, destacando a importância de ensinar professores e alunos a compreender a linguagem visual para melhor interpretar essas obras. O estudo visa desenvolver a atitude historiadora em alunos do 8º ano, através da análise de imagens e seu papel na construção da identidade nacional. A pesquisa sublinha a necessidade de uma melhor compreensão e uso de imagens como ferramentas pedagógicas e fontes históricas.
Palavras-chave: Alfabetização Estética; ensino de História; identidade nacional.
Pós-Abolição e as Relações Raciais
Resumo: Este dossiê da revista Crítica Historiográfica explora o Pós-Abolição e Relações Raciais no Brasil, reunindo resenhas críticas que abordam desde a experiência negra, racismo, até o antirracismo. Contribuições de diversas universidades brasileiras iluminam temas como racismo estrutural, branquitude e resistência histórica, visando aprofundar o entendimento das complexidades raciais nas Américas.
Palavras-chave: Pós-Abolição, Relações Raciais, Racismo Estrutural.
Educação positivada – Resenha de Luciana Oliveira Vieira (PPGS/UFS) sobre o livro “Dispositivo de racialidade: a construção do outro como não ser como fundamento do ser”, de Sueli Carneiro
Resumo: “Dispositivo de Racialidade” de Sueli Carneiro aplica conceitos de Foucault à racialidade brasileira, explorando epistemicídio e genocídio estatal. Relata a resistência de ativistas negros e discute educação e ética, desafiando perspectivas eurocentradas e destacando a luta contra o racismo sistêmico no Brasil.
Palavras-chave: Dispositivo de Racialidade, Epistemicídio, Biopoder.
Contra a corrente — Resenha de Laila Thaíse Batista de Oliveira (PÓS-AFRO/UFBA) sobre o livro “Uma história feita por mãos negras: Relações raciais, quilombos e movimentos”, coletânea de textos de Maria Beatriz Nascimento, organizada por Alex Ratts
Resumo: “Uma história feita por mãos negras”, organizada por Alex Ratts, explora as obras de Beatriz Nascimento sobre relações raciais e quilombos no Brasil. A obra reconta a história brasileira através de uma perspectiva negra, criticando teorias europeias e ressaltando a importância da narrativa negra.
Palavras-chave: Relações Raciais, Quilombos, Negros.
Discurso didático contra o racismo — Resenha de Lhais Isla Dantas Leite (UFS) sobre o livro “Pacto da Branquitude”, de Cida Bento
Resumo: “Pacto da Branquitude”, de Cida Bento, publicado em 2022, aborda a discriminação racial no Brasil, analisando a supremacia branca e seus efeitos. A obra destaca-se pela linguagem acessível e foco em equidade racial e de gênero, e crítica o sistema, apesar de apresentar certas lacunas informativas.
Palavras-chave: Branquitude, Equidade Racial, Racismo.
Agência excluída — Resenha de Bruna Gabriella Santiago Silva (PPGH/UFRGS) sobre o livro “Modernidades negras: a formação racial brasileira (1930-1970)”, de Antônio Sérgio Alfredo Guimarães
Resumo: “Modernidades negras: A formação racial brasileira (1930–1970)”, de Antônio Sérgio Alfredo Guimarães, analisa a formação racial brasileira (1930-1970) focando na intelectualidade negra e o racismo na configuração ideológica. A obra, criticada por limitar a agência negra e enfatizar influências brancas, é vista como parcialmente bem-sucedida em atingir seu objetivo de refletir sobre o pensamento social brasileiro, sendo importante para estudantes de graduação pela diversidade de fontes e perspectivas críticas que oferece.
Palavras-chave: Modernidade Negra, Agência, Intelectuais Negros.
Afirmação de si — Resenha de Wellington de Jesus Bomfim (UFS/UFRN) sobre o livro “Tornar-se negro: Ou As vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social”, de Neuza Santos Souza
Resumo: “Tornar-se negro: Ou As vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social”, de Neusa Santos Souza, baseado em sua pesquisa de mestrado, examina os impactos psicológicos e sociais do racismo em negros que buscam a ascensão social. Estudo inovador, aponta para a superação da suposta inferioridade racial, e da negação da identidade negra.
Palavras-chave: Racismo, Pessoas Negras, Ascensão Social.
Dois momentos de uma obra — Resenha de Romero Venâncio (UFS) sobre o livro “Sociologia do negro brasileiro”, de Clóvis Moura
Resumo: “Sociologia do Negro Brasileiro”, de Clóvis Moura, critica a “democracia racial” e explora a resistência negra pós-abolição. Publicada inicialmente em 1988 e reeditada em 2019, a obra é fundamental na luta contra o racismo, além de destacar a importância dos intelectuais negros no Brasil.
Palavras-chave: Democracia Racial, Resistência Negra, Sociologia.
Canto do rebelde esquecido — Resenha de Danilo dos Santos Rabelo (PPGD-UNB) sobre o livro “Negro sou: a questão étnico-racial e o Brasil: ensaios, artigos e outros textos (1949–1973)” de Guerreiro Ramos, organizado por Muryatan S. Barbosa
Resumo: “Negro Sou”, organizado por Muryatan S. Barbosa, é uma compilação de textos de Alberto Guerreiro Ramos que explora a questão étnico-racial e o Brasil entre 1949 e 1973. A obra ressalta a contribuição de Guerreiro Ramos nos debates raciais e sociais. Apesar de algumas inconsistências na seleção e apresentação dos textos, a coletânea oferece uma visão de suas ideias e contribuições ao debate sobre a opressão racial e a formação nacional/colonial no Brasil.
Palavras-chave: Guerreiro Ramos, Negro, Questão Étnico-Racial.
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Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.17, maio/jun. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.16, mar./abr. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.15, jan./fev. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.14, nov./dez. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.13, set./out. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.12, jul./ago. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.11, maio./jun. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.10, mar./abr. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.9, jan./fev. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.8, nov./dez. 2022.
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